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XX Jornada Nacional de Imunizações SBIm 2018

XX Jornada Nacional de Imunizações SBIm 2018

Windsor Oceânico Hotel - Rio de Janeiro /RJ | 26 a 29 de Setembro de 2018

Dados do Trabalho


Título

ANALISE DOS EVENTOS ADVERSOS POS-VACINAÇAO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE NO ANO DE 2017

Introdução

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) proporcionou ao país a erradicação e controle de várias doenças que podem ser preveníveis através da vacinação. O número crescente de indivíduos vacinados no país mostra que eventos adversos e reações indesejáveis podem acontecer. Faz-se necessário esclarecer a comunidade que a pessoa não imunizada tem risco bem maior de adoecer, e a informação sobre eventos adversos pós-vacinais devem ser esclarecidas, evitando a diminuição da cobertura vacinal. Objetivou-se neste estudo realizar um levantamento sobre os eventos adversos pós-vacinais no Estado do Rio Grande do Norte, no ano de 2017.

Material e Método

Estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado na Secretaria da Saúde do Estado do do Rio Grande do Norte (SESAP/RN), através do Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinais (SI-EAPV). A amostra constou de 552 fichas de notificação de eventos adversos pós-vacinais (EAPV) no ano de 2017.

Resultados

As vacinas que contribuíram com os maiores percentuais de eventos adversos foram a tetravalente (57,8%), a vacina oral contra poliomielite (3,9%) e a DTP, contra difteria, tétano e coqueluche (2,5%). Em seguida, vacinas contra Rotavírus, com 2,3%; Meningocócica C, com 1,6%; Influenza e Hepatite B, com 0,9%; e BCG e Tríplice Viral, com 0,4%. Os eventos adversos pósvacinais mais notificados durante o período do estudo foram o episódio hipotônicohiporresponsivo (EHH) e a convulsão febril, seguidos de reações benignas e locais, como febre, dores musculares e mal-estar, exantema e enduração local. Os resultados demonstraram que a maioria dos eventos adversos encontrados e notificados neste estudo não foi de natureza grave, comprovando que os benefícios de se receber a vacina e prevenir as doenças superam os riscos de evento adverso provocado por esta, o que comprova que as condutas de contraindicação de doses subsequentes, frente aos eventos que comumente aparecem, devem ser analisadas por pessoas capacitadas, e reservadas apenas para ocorrência de eventos graves.

Discussão e Conclusões

A partir do estudo, deve-se ainda considerar que a contraindicação de um imunobiológico e, por conseguinte, diminuição na cobertura vacinal, pode levar ao adoecimento de indivíduos não imunizados, apresentando risco para o restante da sociedade, na medida em que os tornam suscetíveis. É importante lançar mão de estratégias de educação em saúde para esclarecer a população sobre os possíveis eventos adversos, bem como as vantagens da vacinação.

Palavras Chave

eventos adversos; notificação; vacina segura

Área

Controle de Infecção e Vigilância Epidemiológica

Instituições

SESAP RN - Rio Grande do Norte - Brasil

Autores

RENATA GALVÃO DINIZ DO NASCIMENTO E SILVA, KATIUCIA ROSELI SILVA DE CARVALHO, MICHELINE JOSUÁ COSTA MACIEL, ALBA MELO DANTAS, WANESSA MELO BARBOSA