MORTE ENCEFÁLICA UMA QUESTÃO DE INFORMAÇÃO OU FORMAÇÃO: UM ESTUDO COM UNIVERSITÁRIOS DE MEDICINA EM VOLTA REDONDA – RJ
O Rio de Janeiro é um estado destoante em relação a outros estados do Sudeste, em relação à doação de órgãos e realização de transplantes. Tal desempenho não é coerente com a capacidade econômica ou os recursos sanitários desse estado. Para tanto acredita-se que estes índices se relacionem a formação técnica deficitária e/ou a desinformação sobre o tema.
Para avaliar os motivos do mau desempenho do estado do Rio de Janeiro no transplante de órgãos, foi elaborado um questionário ISTOT (Inventário sobre Transplantes de Órgãos e Tecidos), entregue a estudantes de Medicina do 1º ao 4º ano, no município de Volta Redonda, afim de que as informações pudessem nos orientar sobre possíveis causas desse fenômeno. O questionário avaliou conhecimento e atitudes desses estudantes através de perguntas objetivas e discursivas.
47,8% dos alunos apresentaram-se como doadores e 46,3% como não doadores. Dentre as respostas à pergunta "O que te leva a ser ou não ser doador?" foram encontradas 2 grandes áreas de convergência, uma pró doação, categoria: Altruísmo / Empatia com 40% da respostas da amostra e a outra contra a doação, categoria: Desconhecimento com também 40% das respostas. Cerca de 20% dos estudantes mostraram erro conceitual na resposta à pergunta " O que você acha que é morte encefálica?".
É possível identificar um déficit de conhecimento sobre o assunto entre os estudantes, mesmo sendo um assunto de fácil acesso dentro das universidades. Visto a importância do conhecimento sobre o tema por futuros médicos, é de resoluto amplificar a exposição dos alunos ao tema, através de aulas teóricas, congressos e palestras.
Morte encefálica; Transplante de órgãos e tecidos; Estudantes de medicina
Multidisciplinar
UniFOA - Rio de Janeiro - Brasil
Leonardo Mello de Sousa, Igor Pereira de Carvalho, Armando Lavigne de Lemos Veloso, Milena Sfier Luiz, Flávia Teodoro Teixeira, Lucas Osni Martins Ennes da Silva