PAPEL DO ENFERMEIRO NO PERIOPERATÓRIO EM TRANSPLANTE DE PULMÃO INTERVIVOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Os transplantes de órgãos colocam-se entre as maiores realizações na área da Saúde nas últimas décadas, visto que podem proporcionar sobrevida adicional aos indivíduos que, de outra sorte, padeceriam em curto espaço de tempo.Os transplantes de órgãos e tecidos são realizados por todo o mundo e têm apresentado um expressivo desenvolvimento nos últimos anos, o que tem aumentado o número de pacientes beneficiados por esses procedimentos. O primeiro transplante de pulmão bem-sucedido foi realizado em 1983 pelo grupo de Toronto. A experiência com doadore
Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. Para este trabalho, utilizou-se como metodologia o relato de experiências em relação ao transplante de pulmão intervivos.
Muitas funções cabem ao enfermeiro no Peri Operatório desde a parte burocrática, organização do setor até a funcionalidade e esclarecimentos/orientações gerais para o doador, receptor e para os acompanhantes. O primeiro papel do enfermeiro neste procedimento é assegurar a segurança do doador e receptor garantindo que o procedimento seja realizado conforme o planejado, atendendo aos cinco certos: paciente, procedimento, lateralidade (lado a ser operado), posicionamento e equipamentos. Também faz parte do trabalho do enfermeiro a organização de documentos e a evolução dos pacientes.
Diante de evidências contundentes do benefício do transplante pulmonar intervivos e considerando-se todos os aspectos éticos, psicossociais e emocionais envolvidos, é de fundamental importância o papel do enfermeiro, atuando muitas vezes não só como cuidador, mas também como provedor de auxílio psicológico, justamente em um momento de grande ansiedade e apreensão por parte dos pacientes no centro cirúrgico
TRANSPLANTE DE PULMÃO INTERVIVOS
Pulmão/Coração/Uti/Anestesia
santa casa de Misericórdia - Rio Grande do Sul - Brasil
JANETE MOTA PAIXÃO, Stephan Soder, Pedro Algusto Reck dos Santos