Doação e transplante de córnea na Bahia: uma nova estratégia para um novo olhar
Buscando estratégias para zerar a fila de espera por uma córnea da Bahia, hoje considerada uma das maiores e mais demoradas do País, a Secretaria de Saúde de do Estado, implantou equipes de profissionais para realizar busca ativa e entrevista familiar voltado exclusivamente para doadores de córneas em Parada Cardiorrespiratória – PCR. Estas equipes foram denominadas “Organização de Procura de Córneas - OPC” e atuam subordinadas a Central Estadual de Transplantes e Banco de Olhos da Bahia e em parceria com as Organizações de Procura de Órgãos e as Comissões Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante - CIHDOTT.
Estudo de natureza quantitativa, de caráter exploratório, descritivo com resultados das doações e transplantes de córneas realizados na Bahia, apresentados pela Central de Transplantes entre os anos de 2013 e 2016, caracterizando um estudo retrospectivo.
No Estado da Bahia a primeira OPC foi implantada no ano de 2012, dois (2) anos depois da implantação das Organizações de Procura de Órgãos – OPO, obtendo com referência o modelo de busca ativa desenvolvido pelo Hospital de Olhos de Sorocaba – SP. As três equipes hoje em atuação são compostas por enfermeiros captadores, habilitados pelo Banco de Olhos da Bahia e tem como responsável técnico um oftalmologista.
Com a implementação da tecnologia apresentada foi possivel observar um crescimento expressivo no número de notificação de óbitos por PCR e consequentemente no número de doações efetivas e de transplantes realizados, porem a fila de espera se mantem estável e com tempo de espera médio elevado.
Doação de córneas, Transplante, Enfermagem
Multidisciplinar
Banco de Olhos da Bahia - Bahia - Brasil, Central Estadual de Transplantes da Bahia - Bahia - Brasil, OPC - Captavisão - Bahia - Brasil
Mirela Andrade, America Carolina Brandão de Melo Sodré, Luciana Jaqueline Xavier Pereira