CARACTERÍSTICAS CLINICAS E SOCIODEMOGRAFICAS DOS PACIENTES QUE DESENVOLVERAM DIABETES APÓS O TRANSPLANTE RENAL
Dentre as complicações após um transplante renal, a Diabetes Mellitus (DM) ascende como uma importante complicação. A Diabetes Mellitus pós transplante renal (DMPT) é um tipo secundário de DM. Há alguns fatores definidos que aumentam o risco de desenvolvimento de DMPT, como idade avançada, história familiar de DM, o excesso de peso, raça, uso de determinados imunossupressores, entre outros
Estudo descritivo, documental e retrospectivo, com abordagem quantitativa.
Com o intuito de caracterizar a amostra de pacientes que realizaram transplante renal no Hospital Geral de Fortaleza, percebeu-se a predominância na distribuição do sexo masculino sobre o feminino, com a diferença de 36%.Quanto a idade ocorreu um predomínio na faixa etária entre 34 a 43 com 24,5%.o analisar a ocupação, percebeu-se que 43,3% dos transplantados apresentavam ocupação, realizavam diversas tarefas, enquanto 20,5% eram estudantes,19,7% eram aposentados,14,1% realizavam atividades do lar sem remuneração. Enquanto 2,4% representou pacientes sem ocupação.A imunossupressão de indução foi a mesma para todos os pacientes da amostra. Nos primeiros seis meses de transplante, 48,8% dos pacientes, usaram Tacrolimus+Everolimus e 26% utilizaram: Tacrolimus+Everolimus+Prednisona. Cerca de 23,6% tinham como esquema de imunossupressão: Tacrolimus+Myfortic e apenas 1,6% da amostra utilizava Tacrolimus+Prednisona
Em relação ao imunossupressor mais utilizado, foi o Tacrolimus, associados a outro fármaco, no qual mostrou ser o principal causador do desequilíbrio no metabolismo da glicose. Apesar disso, faz parte dos principais esquemas utilizados no mundo.
Transplante renal, diabetes mellitus
Enfermagem
HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA - HGF - Ceará - Brasil
DEIVIS ROGERIO MIRKAI