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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Biópsia hepática protocolar em pacientes pediátricos com no mínimo dez anos de transplante: série de casos

Introdução

O racional para a realização de biópsias protocolares no transplante hepático seria documentar a história natural do enxerto. As desvantagens das biópsias de rotina incluem custo e potenciais complicações.
O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados de biópsias de fígado realizadas eletivamente, em pacientes transplantados na faixa etária pediátrica, cujo procedimento foi realizado há no mínimo 10 anos.

Material e Método

descrição contemporânea de biópsias de fígado de pacientes transplantados por doença aguda ou crônica, sem co-morbidades relacionadas ao transplante ou alterações laboratoriais. As biópsias percutâneas, sob sedação ou anestesia geral, guiadas por ultrassonografia, foram avaliadas por unico patologista experiente. Rejeição celular foi classificada de acordo com os critérios de BANFF e/ou RAI

Resultados

: Estudados 15 biópsias, de 15 pacientes (idade no transplante: 3,1±2,3 anos). As enzimas ALT e AST estiveram dentro dos valores de referência (VR) em todos os pacientes. Quatro pacientes apresentavam aumento de GGT (até 1,4 vezes VR). O tempo médio pós-transplante foi de 12,7±2,2 anos. Não houve complicações relacionadas à biópsia hepática.Os achados histológicos observados foram: biópsia normal (8 pacientes); reação ductular (3); dilatação sinusoidal leve; edema periportal; infiltrado inflamatório portal leve e fibrose: 1 de cada. Não houve complicações relacionadas ao procedimento..

Discussão e Conclusões

O valor de biópsias de fígado protocolares é uma questão ainda não esclarecida no transplante hepático pediátrico, embora estudos tenham demonstrado inflamação/fibrose em crianças com bioquímica hepática normal. Os nossos resultados suscitam questionamentos sobre o benefício da biópsia protocolar em pacientes assintomáticos, com testes bioquímicos normais.

Palavras Chave

transplante hepático, biópsia, pediatria

Área

Fígado

Instituições

Hospital de Clínicas de Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

Ariane Nadia Backes, Sandra Maria Gonçalves Vieira, Maria Lucia Zanotelli, Carlos Thadeu Cerski, Marina Rossato Adami, Carlos Oscar Kieling