Título

INCIDENCIA E FATORES DE RISCO DA NÃO FUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO HEPÁTICO EM PACIENTES TRANSPLANTADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO

Introdução

A modalidade terapêutica de transplante tem crescido em todo mundo; mas convive com a escassez de órgãos. Estudos propõem escores que avaliam os riscos advindos do potencial doador, do enxerto e do receptor para a sobrevida pós-transplante. No Brasil, os resultados do transplante hepático não refletem os da literatura mundial, que necessita investigação. O enfermeiro especialista em transplantes cuida do paciente e família no pré, trans e pós-operatório. O conhecimento sobre doação e transplante é relevante para a enfermagem, bem como a produção de evidências para sua prática. O presente estudo visa analisar os riscos de não funcionamento primário do enxerto, em pacientes submetidos ao transplante hepático em um hospital universitário de Belo Horizonte.

Material e Método

Os prontuários de todos os pacientes transplantados no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016 serão avaliados, por contar com sistema eletrônico de documentação, na instituição da pesquisa. Trata-se de um estudo observacional, de coorte histórica, com revisão integrativa da literatura dos conceitos de "disfunção hepática" e de "não função primária do enxerto", seguida de análise de prontuários, comparando escores de sobrevida descritos na literatura, com os fatores de risco encontrados em um contexto brasileiro. Análises descritiva, bivariada e multivariada serão feitas.

Resultados

Hipótese: existem fatores de risco para a não função primária do enxerto hepático no contexto brasileiro, não descritos na literatura mundial, e que impactam negativamente na sobrevida dos pacientes.

Discussão e Conclusões

A relevância dessa pesquisa é a identificação de riscos de disfunção do enxerto hepático no Brasil e a produção de evidências para a ação do enfermeiro de transplante.

Palavras Chave

Transplante hepático
Riscos da não função primária do enxerto
Enfermagem

Área

Enfermagem