PERFIL DOS PACIENTES PÓS-TRANSPLANTADOS RENAIS, ASSOCIADO A FORMAÇÃO DE PAINEL DE ANTICORPOS ESPECÍFICOS DO DOADOR (DSA).
O estudo é fruto de uma pesquisa apresentada ao curso de Especialização em Hematologia e Hemoterapia Laboratorial, da UNISUL e HEMOSC, a qual apresenta a análise do perfil de pacientes que receberam transplantes renais, no período de 2013 a 2015 associados à formação do painel de anticorpos específicos contra o doador.
A pesquisa realizou consulta ao banco de dados, prontuários de 63 pacientes transplantados renais, no período de 2013 a 2015, que realizam acompanhamento do PRA-DSA, no setor de Imunogenética do HEMOSC, analisando a sensibilização contra antígenos HLA. Os dados analisados foram: tipo de doador, idade, gênero, número de gestações e de transfusões, anticorpos anteriores ao transplante e atuais e DSA anterior e pós transplante
O estudo avaliou que os doadores em sua maioria são falecidos. Quanto aos receptores demonstrou uma pequena a diferença entre os gêneros, e que a quantidade de gestações e transfusões sanguíneas interferem nas chances dos pacientes para receber o transplante. Avaliou a formação de anticorpos anti-HLA antes e pó transplante, com isso apresentou a importância de conhecer esses anticorpos.
Observou que 91% dos pacientes tiveram sucesso no transplante, o que demonstra a importância dos exames de acompanhamento no pós-transplante. Que 51% dos pacientes transplantados tem idade entre 40 a 59 anos, com predomínio do gênero masculino e que 76% dos pacientes ficaram menos de um ano na lista a espera de transplante, fato que não apresentando maiores agravos a sua patologia e evitando assim a formação de anticorpos anti-HLA.
Em relação aos anticorpos específicos contra o doador, em uma minoria dos pacientes transplantados, com o acompanhamento prévio e transplante inter vivos, possibilitou o sucesso do transplante.
PRA-DSA, HLA, transplante renal.
Rim
Hemosc - Santa Catarina - Brasil
JOSÉ CARLOS GIOTTO JUNIOR