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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Análise evolutiva dos transplantes renais com doador vivo e falecido ao longo do tempo

Introdução

O transplante renal é o tratamento de escolha para maioria dos pacientes com doença renal crônica conferindo melhor sobrevida e qualidade de vida.

Material e Método

Análise de 1000 transplantes renais realizados no serviço no período de 17/06/87 a 31/07/16 dividindo-os em dois grupos: transplante com doador vivo e com doador falecido que foram subdivididos em quatro períodos de acordo com imunossupressão vigente e realizada análise de sobrevida de cada grupo por período.

Resultados

Foram 658 transplantes com doador falecido correspondendo a 63% do total realizado que mostrou melhor sobrevida do enxerto nos dois últimos períodos, p=0.001. A sobrevida do enxerto em 12, 24 e 36 meses foi respectivamente: 46,2%, 44,2% e 40,4% pro primeiro período, 66,7%, 62,7% e 62% pro segundo, 79,7%, 76,8% e 72% pro terceiro e 80,3% em 12 meses pro quarto. A análise por tipo de imunossupressão mostrou melhor sobrevida nas combinações de tacrolimo com antimetabólico ou imTOR em comparação a ciclosporina com antimetabólico e antimetabólico isolado, p=0.001, assim como melhor sobrevida do enxerto nos pacientes que fizeram uso de terapia de indução, p=0.001. Foram 388 transplantes com doador vivo com melhor sobrevida nos dois últimos períodos em comparação aos primeiros, p=0.011. A sobrevida do enxerto em 12, 24 e 36 meses foi respectivamente: 86,7%, 81,9% e 77,1% pro primeiro período, 84,4%, 83,1% e 80,5% pro segundo, 94,2%, 92,4% e 90,4% pro terceiro e 90,8% em 12 meses pro quarto. A análise por regime de imunossupressão não mostrou diferença na sobrevida do enxerto, p=0,15.

Discussão e Conclusões

Houve melhora da sobrevida do enxerto dos transplantes com doador vivo e falecido ao longo dos anos, sendo a melhora mais expressiva nos transplantes com doador falecido atribuído a evolução da imunossupressão.

Palavras Chave

transplante, doador vivo, doador falecido

Área

Rim

Instituições

HC- FMB UNESP - São Paulo - Brasil

Autores

Hong Si Nga, Mariana Moraes Contti, Mariana Farina Valiatti, Henrique Mochida Takase, Luis Gustavo Modelli Andrade