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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Transplante Hepático Pediátrico: uma Experiência de 22 anos

Introdução

O transplante hepático (TXH) tornou-se uma opção terapêutica definitiva para todas as formas de insuficiência hepática aguda e crônica em adultos e crianças. Atualmente, os pacientes pediátricos representam cerca de 12,5% de todos os receptores. O objetivo deste estudo é relatar a experiência de 22 anos do Programa de Transplante Hepático Infantil do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Material e Método

Foram incluídos todos os pacientes com idade inferior a 18 anos transplantados de 25/03/1995 a 20/03/2017. A sobrevida foi calculada pelo método de Kaplan-Meier, sendo as diferenças na sobrevivência calculadas por análise Log-Rank.

Resultados

Foram realizados um total de 182 TXHs em 170 pacientes. A atresia biliar foi a indicação mais prevalente (n=86, 50,6%), seguida das doenças genéticas metabólicas (n=23, 13,5%). Foram realizados 160 TXHs com doador falecido (88%) e 22 TXHs com doador vivo (12%). Para TXH com doador falecido, a sobrevida do paciente foi 73% em 1 ano, 66,2% em 5 anos e 63,7% em 10 anos. Para TXH com doador vivo, a sobrevida do paciente em 1, 5 e 10 anos foi 68,2%. Comparando os resultados dos TXHs entre doador falecido e vivo, não houve diferença estatística entre as sobrevidas em 1 ano (p=0,63), 5 anos (p=0,97) e 10 anos (p=0,96). A sobrevida em 1 ano foi de 75,3% para os TXHs eletivos vs. 58,3% para os urgentes (p=0,06); a sobrevida em 5 anos foi de 69,2% para os eletivos vs. 47,7% para os urgentes (p=0,04); a sobrevida em 10 anos foi de 66,6% para os TXHs eletivos vs. 47,7% para os TXHs urgentes (p=0,055)

Discussão e Conclusões

Não houve diferença de sobrevida quando foram utilizados enxertos de doador falecido ou doador vivo. A sobrevida do paciente foi semelhante à relatada pelo Children´s Hospital of Pittsburgh nos seus primeiros 20 anos do TXH, utilizando enxertos de doadores falecidos.

Palavras Chave

Transplante

Área

Fígado

Instituições

Hospital de Clínicas de Porto Alegre (UFRGS) - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

Carlos Oscar Kieling, Maria Lúcia Zanotelli, Ariane Nádia Backes, Ian Leipnitz, Marina Rossato Adami, Renata Rostirola Guedes, Helena Müller, Antonio Carlos Thomé, Ruy Pezzi Alencastro, Paulo R. Antonacci Carvalho, Jeferson Pedro Piva, Marcio F. Chedid, Sandra Maria Gonçalves Vieira