A INCIDÊNCIA DE PROTOCOLOS DE MORTE ENCEFÁLICA ENTRE HOMENS E MULHERES
A morte encefálica é a constatação irreversível e irremediável da lesão nervosa central, significando morte clínica, legal e social (AbcMed.;2014).
O método utilizado é revisão literária e consulta ao banco de dados particular. Neste sentido venho expor o resultado do trabalhado de um ano como membro da CIHDOTT, no período de dezembro de 2015 á dezembro de 2016.
Neste período foram um total de quinze participações em protocolos de morte encefálica, sendo cinco mulheres (33,3%) e dez homens (66,6%).
Segundo dados do IBGE o número de morte masculina é maior em todas as faixas etárias até os 79 anos, porém a fase critica é entre 15 e 24 anos e as principais causas são as externas como homicídios, acidente de trânsito e suicídio, superando as mulheres em uma proporção de 4 para 1 (IBGE.; 2013).
Estudos mostram a relação entre os comportamentos de risco e a forma com que os homens são socializados, outro fator aponta que os meninos não são incentivados a se cuidar e de modo geral são educados para ocuparem o lugar de chefe na família, provedor e protetor, além disso são menos propensos a ir ao médico e tem pré disposição a ignorar problemas (Move.; 2016).
Assim concluo que a maior incidência de protocolos masculino está relacionado a forma com que os meninos estão sendo educados, acredito em uma mudança de cultura, para que estes números sejam reduzidos.
morte encefálica, homem, mulher, incidência, mortalidade
Enfermagem
REDE DE ASSISTENCIA A SAUDE METROPOLITANA - Paraná - Brasil
CATIA PATRIARCA FONSECA