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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Avaliação da terapia antiviral associada ou não a imunoglobulina anti-hepatite B na prevenção da recidiva viral em pacientes submetidos a transplante de fígado: experiência em um centro de transplante

Introdução

A terapia antiviral associada ao uso imunoglobulina anti-hepatite B (HBIG) é considerada padrão-ouro na profilaxia da recidiva do vírus da hepatite B (HBV) após transplante de fígado. O objetivo é avaliar a terapia antiviral associada ou não a HBIG na prevenção da recidiva viral em pacientes submetidos a transplante de fígado.

Material e Método

Entre setembro de 1996 à dezembro de 2015, foram avaliados 43 prontuários de pacientes submetidos a transplante de fígado no Hospital das Clínicas da UNICAMP por insuficiência hepática crônica ou carcinoma hepatocelular secundário a HBV. Excluídos os pacientes com coinfecção do vírus da hepatite B e C (n=5) e óbito após o primeiro mês de transplante (n=11). Avaliado a terapia antiviral associada ou não a HBIG e recidiva.

Resultados

Dentre os 27 pacientes, 14 utilizaram lamivudina (média: 51 meses), 7 lamivudina com adefovir (média: 35 meses), 6 tenofovir (média: 56 meses) e 10 entecavir(média: 40 meses). Quinze pacientes receberam 800 UI de HBIG intramuscular uma vez por semana no pós operatório imediato e mensalmente por 12 meses (média: 17 meses). Todos os pacientes apresentavam DNA do vírus da hepatite B (HBV- DNA) negativo no momento do transplante. Doze utilizaram terapia antiviral (grupo A) e 15 utilizaram terapia antiviral associada a HBIG (grupo B). Não houve diferença significativa entre os grupos e a recidiva do HBV (p: 0,3981).

Discussão e Conclusões

A escolha de antiviral com alta barreira genética para atingir níveis indetectáveis de HBV-DNA antes do transplante é crucial para a prevenção da recidiva viral. A retirada de HBIG e manutenção dos antivirais é estratégia alternativa promissora para a prevenção da recidiva do HBV. Novos estudos são necessários para determinar que HBIG não está indicada como profilaxia.

Palavras Chave

transplante,hepatite B

Área

Fígado

Instituições

UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas - São Paulo - Brasil

Autores

Andréa Giorgetti dos Santos, Letícia Pizoni Zanaga, Ilka Fátima Santana Boin, Elaine Ataide, Maria Fátima Trovato Mei, Luciana Lot, Elisabete Yoko Udo, Raquel Silveira Bello Stucchi