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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Função retardada do enxerto, fatores de riscos e sobrevida em 237 pacientes transplantados com diferentes riscos de rejeição mediada por anticorpos

Introdução

O transplante renal (TR) proporciona ao pacientes melhor qualidade de vida em comparação com o tratamento dialítico. A Função Retardada do Enxerto (DGF) é clinicamente definida pela ausência de função do enxerto na primeira semana após o TR. O objetivo desse estudo foi o de avaliar a sobrevida do enxerto em pacientes com DGF

Material e Método

Duzentos e trinta e sete pacientes com DGF foram transplantados no HUCM, MG no período de 2008 a 2016 com rins de doadores falecidos. Eles foram classificados de acordo com o risco de terem rejeição por grupos: G1 (Baixo risco, PRA-SAB <10%); G2 (Médio risco, PRA-SAB >10<50%); G3 (Alto risco, PRA ≥ 50%, com ou sem DSA). Todos os pacientes foram monitorados durante 60 meses após o TR. Para as análises foram avaliadas variáveis, como o número de transplantes por paciente, perfil imunológico, tratamento de indução e sobrevida do enxerto

Resultados

Na comparação da sobrevida do enxerto entre pacientes com e sem DGF foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p = 0,0001), mas diferença estatisticamente significativa na sobrevida não foi observada na comparação entre tratamento de indução e DGF. A sobrevida foi similar nos grupos com DGF e sem indução. Para os pacientes re-transplantados foi observado menor taxa de sobrevida para os pacientes com DGF (p = 0,005). A presença de DGF nos pacientes do G2 diminuiu o tempo de sobrevida comparado tanto com os pacientes do G1 em relação aos pacientes induzidos do G3 (valor p = 0,003).

Discussão e Conclusões

A DGF desempenhou papel importante na redução da sobrevida do enxerto renal. O tratamento de indução não alterou a taxa de sobrevida do enxerto nos pacientes com DGF.

Palavras Chave

Transplante renal, DGF, risco imunológico, indução

Área

Rim

Instituições

Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil, Hospital Universitário Ciências Médicas - Minas Gerais - Brasil, IMUNOLAB Histocompatibilidade - Minas Gerais - Brasil

Autores

Antonio Henrique Sousa Quintella, Marcus Faria Lasmar, Raquel Aparecida Fabreti-Oliveira, Bruno Alves Costa, Bernardo Vilela, Humberto Eustáquio Figueiredo-Junior, Evaldo Nascimento