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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Tratamento endovascular por embolização de fístula arteriovenosa após biópsia de enxerto renal: RELATO DE CASO

Introdução

A biópsia percutânea é um importante procedimento para avaliar o rim transplantado, mas podem ocorrer complicações como a presença de fístula arteriovenosa (FAV), pseudo-aneurismas ou fístula arteriocalicial. O objetivo desse estudo foi de relatar os procedimentos para tratamento da FAV.

Material e Método

Paciente de 45 anos, sexo masculino, transplantado com rim de doador vivo relacionado há 18 anos, apresentou nos últimos seis meses piora da função renal, proteinúria, anemia, sendo submetido a biópsia. Retornou ao hospital uma semana após com quadro de hematúria macroscópica importante e obstrução urinária. Tratamento percutâneo menos invasivo e efetivo foi feito usando a técnica de embolização.

Resultados

Na admissão, o paciente apresentava hipocorado, com quadro de retenção urinária, bexigoma volumoso à palpação e sangramento importante após sondagem vesical e exames laboratoriais fora dos VR. Após a desobstrução urinária, o paciente manteve com quadro de hematúria importante com coágulos, queda da hemoglobina e piora progressiva da função renal, sendo necessário hemodiálise. Ao exame de Ecodoppler do enxerto foi identificada uma fístula arteriovenosa localizada no pólo inferior do rim. No bloco cirúrgico foi realizado angiografia e cateterização seletiva da artéria ilíaca interna esquerda (AIIE). A Angiografia mostrou enxerto anastomosado em AIIE e FAV no pólo inferior do enxerto. A cateterização superseletiva doramo inferior da artéria renal transplantada foi realizada utilizando microfioguia, microcateter, e oclusão de fístula com sete micromolas de liberaçãoda

Discussão e Conclusões

O paciente apresentou estabilidade hemodinâmica no pós-operatório imediato, com interrupção da hematúria, melhora clínica e, posteriormente, suspensão da hemodiálise e melhora da função renal

Palavras Chave

Fístula arteriovenosa, Tx renal

Área

Rim

Instituições

Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil, Hospital Universitário Ciências Médicas - Minas Gerais - Brasil, Instituto Materno Infantil Vila da Serra - Minas Gerais - Brasil

Autores

Antonio Henrique Sousa Quintella, Paula Cardoso Diniz, Vanessa Rangel Andrade, Bruno Alves Costa, Laudislau Fernandes-Júnior