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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Diabetes mellitus e transplante hepático: perfil clínico dos pacientes e resultados após intervenção de equipe multidisciplinar

Introdução

O objetivo deste trabalho foi descrever a população de pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus (DM) pré e pós transplante (Tx) hepático.

Material e Método

Estudo retrospectivo envolvendo entrevista e análise de prontuário médico de 46 pacientes consecutivos atendidos no ambulatório multidisciplinar de Diabetes Mellitus pós Transplante Hepático do Hospital de Clínicas da UNICAMP. Foi usado teste de Wilcoxon para comparação de HbA1c e peso antes e após intervenção da equipe.

Resultados

Dos 46 pacientes, 76,1% eram homens, com mediana de idade e tempo de Tx de 60 e 5 anos, respectivamente. A principal causa de Tx foi cirrose por vírus da hepatite C (69,6%), seguida do uso abusivo de álcool (19,6%). Hipertensão arterial sistêmica, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, etilismo e tabagismo estavam presentes em 47,8%, 34,8%, 23,9%, 34,8% e 30,4% dos pacientes, respectivamente. O diagnóstico de DM foi feito após o Tx em 65,2% dos casos, com mediana de tempo de 1,5 anos (0,5–5,5). As terapias em uso para controle do DM eram: 30,4% em uso de insulina, 39,1% antidiabéticos orais, 21,7% combinação de ambos e 8,8% sem medicação. Os imunossupressores mais frequentes em uso foram o tacrolimus (71,1%) e o micofenolato (48,9%). As medianas de HbA1c e peso antes e após intervenção da equipe multidisciplinar foram, respectivamente, 7,6% (5,7%–8,8%;) vs 6,5% (5,7%–7,7%); p=0,022 e 70,5 Kg (64,7-82,0kg) vs 71,6Kg (65,0–85,0kg); p=0,18.

Discussão e Conclusões

Houve alta frequência de diagnóstico de vírus da hepatite C e usuários de tacrolimus nos pacientes com DM. Doenças metabólicas, como hipertensão e dislipidemia, são frequentes em pacientes transplantados com DM. Após intervenção da equipe multidisciplinar houve queda significativa da HbA1c sem alteração de peso.

Palavras Chave

Diabetes pós transplante
Transplante de Fígado

Área

Fígado

Instituições

Unicamp - São Paulo - Brasil

Autores

Cinthia Minatel Righetto, Adriana Russo Fiore, Ticiane Gonçalez Bovi, Luciana Teixeira Lot, Elaine Cristina Ataíde, Arnaldo Moura Neto, Ilka Fatima Santana Ferreira Boin