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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

CRIPTOCOCOSE EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS - ANÁLISE DE UM ÚNICO CENTRO

Introdução

Criptococose é uma infecção fúngica, causada principalmente pelos agentes Cryptococcus neoformans e Crytococcus Gatti, com maior prevalência em imunossuprimidos. São utilizados imunossupressores tanto na indução quanto na terapia de manutenção desses pacientes. Apresentação clínicas mais freqüentes ocorre no sistema nervoso central (75%), seguido de outras alterações pulmonares (25%) e cutâneas (25%). Estas são consideradas como formas disseminadas.

Material e Método

Análise dos prontuários dos pacientes transplantados renais da Santa Casa de São Paulo no período de 2000 a 2016, de modo a identificar aqueles que apresentaram infecção criptocócica pós-transplante. Detectado por exames (tinta da china, cultura) no líquor e sérica.

Resultados

Dos 6 casos de criptococose dentro os 210 transplantes renais realizados entre 2000 a 2016, apresentaram as seguintes manifestações clínicas: meningoencefalite (50%), pulmonar (33,3%), micose cutânea (33,3%) e osteovertebral (16,7%). Os pacientes que apresentaram essas últimas manifestações conseguiram maior controle da doença, sendo que os outros evoluíram a óbito (66,7%). Metade dos pacientes foi submetido a terapia imunossupressora de indução para o transplante com basiliximabe e apenas 1 paciente fez uso de timoglobulina ( 16,7%). A terapia de imunossupressão de manutenção foi variada, porém tacrolimo e micofenolato de sódio estiveram presentes em, respectivamente 4 ( 66,7%) e 5 ( 83,3%) dos 6 casos. Apenas um terço (2) dos pacientes permaneceram em acompanhamento ambulatorial, todos os outros evoluíram a óbito, em decorrência da infecção fúngica.

Discussão e Conclusões

A doença criptocócica é de grande importância, apesar de sua baixa prevalência, devido seu comportamento agressivo e interfere negativamente na morbimortalidade dos pacientes transplantados renais.

Palavras Chave

Criptococose

Área

Rim

Instituições

Santa Casa de São Paulo - São Paulo - Brasil

Autores

Eurita Vieira Cardoso, GUSTAVO AMADEI AMADEI, GIOVANA WANSSA WANSSA, BIANCA CRISTINA CASSÃO, SHEILA PATRICIA LOPES, LUIZ ANTONIO MIORIM, JOSE FERRAZ SOUZA, THAUNY MOREIRA FREITAS