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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Fatores de risco para síndrome respiratória aguda grave e óbito em pacientes transplantados renais com infecção por Influenza.

Introdução

Pacientes transplantados renal (TR) fazem parte de um grupo de risco para evolução desfavorável de infecções por influenza.
O objetivo foi identificar fatores de risco para síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e óbito em pacientes TR com infecção por influenza A.

Material e Método

Foram incluídos os pacientes TR com infecção por influenza A confirmada por PCR no período de Janeiro/2009 a Dezembro/2016.
Foram avaliadas variáveis relacionadas ao indivíduo, ao transplante, e à apresentação clinica e tratamento. As variáveis de desfecho foram evolução para SRAG (saturação <95% em ar ambiente, desconforto respiratório, piora das condições clinicas da doença de base e hipotensão) e óbito (na internação ou 30 dias para os casos ambulatoriais).
A analise estatística foi realizada pelo teste de chi-quadrado, teste de Fisher ou Mann-Whitney na univariada e regressão logística binaria para multivariada

Resultados

Foram analisados 54 pacientes com infecção por influenza A, mediana de idade de 48 anos, e de tempo após o transplante de 1165 dias. Maioria dos pacientes (68,5%) teve TR com doador falecido e 40,7% receberam terapia de indução com ATG. A mediana de tempo entre o início sintomas e do tratamento foi de 4 dias; 23 (42,6%) pacientes receberam dose dobrada de oseltamivir, 25 (46.3%) necessitaram internação hospitalar, 11 (20.4%) evoluíram com SRAG e 5 (9.3%) para óbito.
Os fatores de risco para evolução para SRAG na analise multivariada foram SOFA escore elevado (p 0.02), presença de dispneia no inicio da infecção (0.02) e infecção bacteriana concomitante (0.07). O fator de risco para óbito foi SOFA escore elevado (p 0.02).

Discussão e Conclusões

Infecções por influenza em pacientes TR tem uma maior frequência de evolução grave e o principal fator de risco são as condições clinicas na apresentação inicial.

Palavras Chave

Influenza, óbito

Área

Infecção

Instituições

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - São Paulo - Brasil

Autores

Fatuma Odongo, Maristela Pinheiro Freire, Flavio Jota de Paula, Lucas Chaves, Jose Otto Reusing Junior, Max Igor B. F. Lopes, Luiz Sergio de Azevedo, Helio Caiaffa-Filho, Elias David-Neto, Lígia Camera Pierrotti