Título

Fatores de risco relacionados ao câncer de pele em pós-transplantados hepáticos.

Introdução

O transplante de fígado é uma terapêutica indicada para pacientes portadores de doenças hepáticas terminais. Na literatura revisada, diversos estudos abordam o surgimento de neoplasias epiteliais em pós-transplantados, associado a diversos fatores de risco. Diante do exposto, o objetivo desse estudo foi identificar e analisar na literatura científica fatores relacionados ao aparecimento de câncer de pele em pós-transplantados hepáticos.

Material e Método

O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados BVS, Medline, Lilacs e Pubmed utilizando os descritores: “Câncer de pele” e “transplante hepático”. A seleção dos estudos considerou os seguintes critérios de inclusão: artigos na íntegra, publicados no período de 2008 a 2017, em língua portuguesa, inglesa e espanhola.

Resultados

Identificou-se 15 artigos, constando-se 2 tipos de câncer de pele mais comuns: carcinoma de células escamosas (73,3%) e carcinoma basocelular (60%). Entre os fatores de risco, os principais são: idade maior que 45 anos (46,6%); imunossupressão (40%) e exposição a raios solares (26,6%).

Discussão e Conclusões

O câncer de pele é uma das neoplasias mais comuns em pacientes transplantados. O resultado da análise vai de acordo com outras revisões que apontam os fatores predisponentes mais importantes para o desenvolvimento de câncer de pele em receptores de transplante hepático, a exposição solar cumulativa sem a devida proteção, maior idade no transplante, duração e tipo de imunossupressão. Observa-se ainda que estes fatores de risco associados com fatores genéticos colaboram para um aparecimento precoce do câncer de pele. Não se pode afirmar que um único fator é causador da carcinogênese cutânea em pacientes transplantados.

Palavras Chave

Fatores de risco, câncer de pele e transplante hepático.