AUMENTO PONDERAL DURANTE O PRIMEIRO ANO APÓS TRANSPLANTE RENAL
A diabetes mellitus (DM) é uma das principais causas de DRC em países desenvolvidos. Anualmente a terapia renal substitutiva vem aumentando com número de pacientes diabéticos. Objetivou-se identificar o aumento ponderal durante o primeiro ano após transplante renal.
Foi realizado estudo documental retrospectivo, com abordagem quantitativa. O estudo foi desenvolvido em um ambulatório de transplante renal em outubro de 2016 em uma unidade de transplante renal de um hospital público com127 pacientes receptores de rim. Foram excluídos pacientes com transplante duplo, obtendo autorização pelo CEP: 754.462.
Observou-se a predominância do sexo masculino com 36%,com faixa etária de 34 a 43 anos com 52%.Constatou-se que 52% dos pacientes tem 2° grau completo. O predomínio de causas indeterminadas que levaram a lesão renal com 37% de glomerulopatias, Rins policísticos 6,3%. LES e outras causas, somados num percentual de 18,1%. Relacionado ao tratamento renal substitutivo 89% realizaram hemodiálise,7,9% diálise peritoneal e 3,1% permaneceram em tratamento conservador até o transplante do órgão. Associando ao peso pré transplante de 37,8% na faixa de 57 a72kg. Após 1 ano de transplante 37,5% evoluíram com ganho de peso, 30,7% de Tacrolimus+Myfortic.
Em concordância aos dados obtidos no estudo encontram-se em semelhança ao de oliveira et al (2015).Os receptores renais do sexo masculino.Contudo com o aumento de peso e o desenvolvimento da DMPT, estudos apontam que os critérios para o diagnóstico da mesma seja o mesmo utilizado para a Diabetes Mellitus.Quanto ao aparecimento das DRC, as glomerulopatias de causa indeterminada. Relacionado a utilização do imunossupressor o Tacrolimus é mais utilizado.
Diabetes Mellitus, Transplante, Aumento de peso ponderal.
Rim
Universidade de Fortaleza - Ceará - Brasil
Juliana Maria Costa de Mesquita, Rita Monica Borges Studart, MARILHA BRAGA ALVES ANDRADE, SABRINA NUNES FERNANDES DE LIMA, Aglauvanir Soares Barbosa