Título

CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE NO TRANSPLANTE RENAL NO OESTE DE SANTA CATARINA

Introdução

Para se alcançar uma cultura de segurança requer o entendimento de valores, crenças e normas sobre o que é importante e quais maneiras e comportamentos relacionados à segurança são suportados, recompensados e esperados. OBJETIVO: Avaliar o clima de segurança do paciente no transplante renal pela equipe multidisciplinar.

Material e Método

estudo transversal, desenvolvido com 33 profissionais atuantes na assistência direta ao paciente no pré, trans e pós-transplante renal em um hospital público do Oeste de Santa Catarina no mês de setembro de 2016. Utilizou-se o Safety Attitudes Questionnaire para a coleta de dados. Os dados foram analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences. Variáveis categóricas foram expressas por frequências e percentuais, as contínuas com distribuição normal foram apresentadas por média e desvio padrão.

Resultados

Houve predomínio do sexo feminino, 58% dos participantes exercem atividades no centro cirúrgico, sendo que 36,4% trabalham no turno matutino, com experiência profissional entre 5 a 10 anos. Em relação a dimensão clima de Segurança o escore que apresentou maior média entre eles foi o item sete “Eu me sentiria seguro se fosse tratado aqui como paciente” que obteve uma média de 71,9, e o escore que apresentou média mais negativa foi o item 10 “Eu recebo retorno adequado sobre meu desempenho” com média de 48,6. A média total da dimensão de clima de

Discussão e Conclusões

A percepção dos profissionais sobre o “Clima de segurança” encontra-se abaixo do esperado (>75 pontos). Acredita-se que essa dimensão necessita de uma intervenção cuidadosa, no sentido de estimular os profissionais a se envolver e desenvolver as atitudes de segurança no processo de transplantação.

Palavras Chave

Segurança do paciente; Transplante renal; cultura; Equipe de assistência ao paciente.