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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Tratamento da trombose crônica de veia porta pós-transplante intervivos pediátrico por recanalização portal por acesso transmesentérico: resultados de médio prazo

Introdução

A trombose portal (TP) é uma complicação que pode ocorrer em qualquer época após o transplante de fígado, sendo mais comum no transplante hepático intervivos pediátrico (THIP), podendo cursar com plaquetopenia e hemorragia digestiva. O tratamento das complicações da TP inclui procedimentos endoscópicos, derivações cirúrgicas e procedimentos por radio-intervenção.

Material e Método

Análise retrospectiva de pacientes em pós-operatório de THIP submetidos à recanalização de veia porta por via transmesentérica (RVPTM) devido TP crônica, entre agosto de 2008 e dezembro de 2014, com seguimento até julho de 2016.

Resultados

Foram analisados 566 THIP, e 28 pacientes (4.9%) com TP crônica foram submetidos a RVPTM. A média de tempo entre a realização do transplante e a TP foi de 17.3 meses. A RVPTM foi efetiva em 22 pacientes (78.6%), com colocação de stent, sendo estes pacientes mantidos anticoagulados por pelo menos 3 meses. No acompanhamento pós-RVPTM, 4 pacientes foram identificados com estenose do stent (tratados por plastia percutânea com balão) e 3 com trombose, tratados por nova RVPTM ou colocação de stent por acesso trans-esplênico. A taxa de patência primária da veia porta com stent foi de 95.2% e 73.7%, em 1 e 2 anos de seguimento, respectivamente. Um paciente desenvolveu choque séptico no pós-operatório imediato, não sendo observadas outras complicações após o procedimento. Durante o período do estudo, os pacientes submetidos a revisão do stent não apresentaram novos sinais de estenose ou trombose.

Discussão e Conclusões

Em pacientes com TP crônica, a RVPTM é segura, com bons resultados a médio prazo. Em casos de nova estenose ou recidiva da trombose, a RVPTM pode ser realizada novamente para restabelecimento do fluxo portal.

Palavras Chave

Transplante hepático intervivos
Trombose portal
Recanalização portal

Área

Fígado

Instituições

A.C. Camargo Cancer Center - São Paulo - Brasil, Hospital Sírio-Libanês - São Paulo - Brasil

Autores

Aline Santos Cavalcante, Eduardo Antunes Fonseca, Helry Lopes Candido, Francisco Carnevale, Rodrigo Vincenzi, Charles Zurstrassen, Airton Moreira, Renata Pugliese, Karina Roda, Paulo Chapchap, João Seda-Neto