Fernanda Prestes Eventos
11 5084 4246 - 5081 7028 janice@fernandapresteseventos.com.br
XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES NO SERVIÇO DE TRANSPLANTE RENAL DO ESTADO DE RONDÔNIA

Introdução

Em Rondônia, o transplante renal iniciou em maio/2014. As principais complicações pós-transplante são infecciosas. O trabalho avalia a incidência de infecção pós transplante e seus mais importantes fatores de risco.

Material e Método

Estudo observacional, descritivo, retrospectivo, realizado entre maio/2014 e dez/2016, a partir dos seus registros.

Resultados

Foram analisados 39 prontuários, a maioria é feminino (69,2%;n=27), idade média de 42 anos, IMC médio de 25,76. As principais causas de doença renal crônica foram HAS 23%(n=9) e glomerulopatias 12,8%(n=5), mas 48,7%(n=19) não definiram causa da DRC. O tempo médio de diálise pré-transplante foi 35 meses. Quanto aos doadores, 64,1%(n=25) eram falecidos ( isquemia média 13 horas) e 25,9%(n=14) vivos. Para indução se usou: Basiliximab-79,5%(n=31) e Timoglobulina-20,5%(n=8). Duplo J foi usado em 69,2%(n=27). Seguimento médio pós-transplante foi meses. Foram observados 175 eventos infecciosos (média:5/paciente), ocorrendo, em média, 7 meses após o transplante. Apenas 2(5,1%)pacientes não apresentaram infecção no seguimento. Confirmou-se agente etiológico em 43,4%(n=76), sendo o mais comum Klebsiella sp. Principais focos infecciosos: 29,1%(n=51) geniturinário, 26,3%(n=46) pulmonar; 18,8%(n=33) trato gastrointestinal, 13,7%(n=24) cutâneo-mucoso, 9,7%(n=17) sistêmica/indeterminada; e 2,3%(n=4) cirúrgico. Quanto às evoluções, 76% foram ambulatorial e 23,4% internaram. Houve apenas um óbito por choque séptico por pneumonia nosocomial. Rejeição tratada com corticóide ocorreu em 28,2%(n=11) dos pacientes e 81,8%(n=9/11) destes desenvolveram infecção em até 12 semanas após o tratamento.

Discussão e Conclusões

As complicações infecciosas são muito frequentes após o transplante renal e o foco urinário e pulmonar estão entre os mais comuns.

Palavras Chave

Transplante renal
Infecção

Área

Rim

Instituições

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - Rondônia - Brasil

Autores

Gabriela Yale Lima Oliveira, Guilherme Rodrigues Schwamback, Lucas Eiji Adachi Oliveira, Luísa Maria Melo Caetano, Andresa Tumelero, Themis Borche, ALESSANDRO PRUDENTE