Título

AVALIAÇÃO DA SOBREVIDA E DO TEMPO DE ISQUEMIA DO ENXERTO HEPÁTICO RETIRADO PARA TRANSPLANTE NO ESTADO DO PIAUÍ

Introdução

A sobrevida dos pacientes submetidos a transplante hepático tem melhorado satisfatoriamente ao longo dos anos. Em 1996, a maioria dos serviços que realizavam o transplante hepático já anunciava taxa de sobrevida maior que 85% em um ano. O objetivo do estudo foi determinar o tempo de isquemia e a sobrevida do enxerto hepático retirado para transplante no estado do Piauí.

Material e Método

Tratou-se de uma pesquisa documental, retrospectiva, de caráter descritivo e abordagem quantitativa, através da revisão de prontuários dos pacientes doadores de fígado com morte encefálica por meio de formulário próprio. Os dados sobre o tempo de isquemia e da sobrevida do receptor até 30 dias do transplante foram obtidos por meio da consulta ao registro das Centrais Estaduais aonde o órgão foi implantado

Resultados

Foram avaliados 37 doadores A média do tempo de isquemia foi de 505, 67min(8h25min). O tempo mínimo foi de 370 min (6h10min) e o máximo foi de 620 min (10h20min), todos com tempo de isquemia inferior ao considerado limite para comprometer a sobrevida dos pacientes transplantados. A marioria são do sexo masculino, com média de idade correspondendo a 29,56 anos. Mais da metade dos doadores eram do interior do estado. A principal causa de morte encefálica foi traumatismo crânio-encefálico. A maioria dos órgãos foram destinados à Fortaleza-CE. Quatro receptores(11%) foram a óbito no pós-transplante antes de 30 dias, resultando em sobrevida imediata de 89%.

Discussão e Conclusões

Os transplantes de fígado dos receptores dos órgãos retirados no Piauí mesmo realizados em outros Estados são executados em tempo hábil, com tempo de isquemia satisfatório, não comprometendo a sobrevida do enxerto no pós-operatório.

Palavras Chave

Doador de Figado Piaui
Transplante de Figado
Sobrevida

Área

Fígado