LINHA DE CUIDADO SISTEMATIZADO: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FRENTE À MORTE ENCEFÁLICA
O doador falecido é definido pela legislação Brasileira como o paciente que evolui para morte encefálica, conceituada como a parada total e irreversível das funções encefálicas, cabe ao enfermeiro responsável pelo processo de doação de órgãos e tecidos, desde o planejamento até avaliação dos procedimentos de enfermagem prestados ao potencial doador, bem como, implementar ações que visem a otimização da doação de órgãos e tecidos para fins de transplante. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem em todas as etapas do processo doação, partindo da premissa que a adequada manutenção do potencial doador é de fundamental importância para manter órgãos e tecidos viáveis para o transplante.
Realização de um estudo de caso em um Centro de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário localizado no Sul do País, através da observação e avaliação do prontuário de um paciente em protocolo de morte encefálica.
Durante a avaliação criteriosa do prontuário do referido potencial doador, verificou-se que não houve uma sistematização do cuidado já que o mesmo se deu de forma desordenada.
Através deste estudo, observamos a necessidade da existência de um protocolo sistematizado de cuidado ao potencial doador de órgãos e tecidos, sendo importante os investimentos na educação permanente de todos os profissionais envolvidos durante o processo de doação/transplante, já que é sabido que o cuidado com o potencial doador levará a uma disponibilidade de órgãos com qualidade, viabilizando assim um maior número de transplantes com sucesso.
Cuidado, morte encefálica, doação de órgãos
Enfermagem
Hospital Universitário São Francisco de Paula - Rio Grande do Sul - Brasil
Patrícia Mattos Silva, Jacqueline Flores Oliveira, Kelly Laste Macagnan, Silvia Zluhan Bizarro