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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

REPERFUSÃO PORTAL E ARTERIAL SIMULTÂNEA COMO TÉCNICA PREFERENCIAL NO TRANSPLANTE HEPÁTICO: UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA DOS RESULTADOS

Introdução

O objetivo do presente estudo é comparar os resultados da reperfusão simultânea e sequencial no transplante hepático.

Material e Método

A partir de mar/16, a reperfusão simultânea foi adotada como técnica preferencial para revascularização do enxerto no serviço de Transplante Hepático do ICDF. Entre mar/16 e jan/17, foram realizados 69 transplantes hepáticos nessa instituição e os resultados foram comparados retrospectivamente com os 69 transplantes realizados imediatamente antes da adoção da reperfusão simultânea como técnica preferencial.

Resultados

No primeiro período (jan/15 a fev/16), foram realizados 69 transplantes, sendo 68 (98%) utilizando-se a reperfusão sequencial - Grupo RSeq. No período seguinte (mar/16 a jan/17), foram realizados 69 transplantes, sendo 52 (75%) utilizando-se a reperfusão simultânea - Grupo RSim. Comparando-se os pacientes do grupo RSeq (68) com RSim (52), não foi observada diferença estatística em relação ao sexo, idade (50,7 x 53,9), MELD (17,2 x 18,8) e etiologia. O tempo de isquemia total em horas foi similar nos dois grupos (6,64 x 7,19). Os valores de AST no pós-operatório imediato foram significativamente maiores no grupo RSim (2836 x 1990, p<0,05), porém não houve diferença em relação ao INR. Os pacientes dos grupos RSeq e RSim não apresentaram diferenças em relação ao tempo de internação em UTI (4,5 x 3,2 dias) e necessidade de hemodiálise no pós-operatório (29,4% x 26,9%) e sobrevida do paciente e enxerto (85,2% x 88,4% e 82,3% x 86,5%, respectivamente). A incidência de estenose biliar foi significativamente menor no grupo RSim (3,8% x 17,6%, p<0,05).

Discussão e Conclusões

A reperfusão portal e arterial simultânea é viável e segura no transplante hepático e reduz a incidência de estenose biliar no período estudado.

Palavras Chave

Reperfusão Simultânea. Transplante Hepático. Estenose Biliar.

Área

Fígado

Instituições

INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO DISTRITO FEDERAL - Distrito Federal - Brasil

Autores

André Watanabe, Gustavo Ferreira, Fernando Jorge, Adriano Moraes, Natália Trevizoli, Luiz Gustavo Diaz