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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Tratamento e Fatores de Risco associados a Estenose Biliar Pós-transplante hepático

Introdução

Uma das complicações cirúrgicas mais frequentes do transplante hepático é a ocorrência de estenose da via biliar, que pode ocorrer no local da anastomose biliar ou acometer a via biliar de forma difusa. A ocorrências destas estenoses é multifatorial, envolvendo fatores vasculares, calibre das vias biliares do enxerto e do receptor, idade do doador, tempo de isquemia, solução de preservação utilizada e fatores imunológicos. O tratamento da estenose de via biliar pode ser feito por via endoscópica, percutânea ou cirúrgica. Este trabalho tem por objetivo avaliar os fatores de risco para a ocorrência de estenose da via biliar, bem como o tratamento utilizado em cada caso e o resultado obtido.

Material e Método

Foi feita a análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes submetidos a transplante hepático no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal no período de Janeiro de 2012 a Janeiro de 2017.

Resultados

Dos 268 pacientes analisados, 27 (10%) apresentaram estenose da via biliar durante a evolução pós-operatória. Destes pacientes com estenose, 8 (29,6%) apresentaram rejeição e 9 (33%) apresentaram reativação do citomegalovírus (CMV). Nos pacientes que não apresentaram estenose (241), 27 (11%) apresentaram rejeição e 54 (22,4%) apresentaram reativação do CMV. Analisamos também as soluções de preservação utilizadas, tempo de isquemia e a técnica de reconstrução biliar, bem como o tratamento realizado - em 21 casos foi realizado tratamento endoscópico , em 6 casos tratamento cirúrgico e em 1 caso drenagem percutânea.

Discussão e Conclusões

Nosso estudo corrobora a relação entre a reativação de CMV e ocorrência de rejeição pós-operatória e a estenose da via biliar. O tratamento de escolha foi definido caso a caso, sendo a preferência pela CPRE por ser o tratamento menos invasivo.

Palavras Chave

Estenose biliar, transplante hepático

Área

Fígado

Instituições

Instituto de Cardiologia do Distrito Federal - Distrito Federal - Brasil

Autores

Gustavo de Sousa Arantes Ferreira, André Luis Conde Watanabe, Fernando Marcus Felippe Jorge, Natália de Carvalho Trevizoli, Flavio Hayato Ejima, Luiz Gustavo Guedes Diaz, Adriano Claudio Pereira de Moraes