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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA E IMUNOHISTOQUÍMICA DA BIPARTIÇÃO DO FÍGADO ASSOCIADO À LIGADURA DA VEIA PORTA NA HEPATECTOMIA EM DOIS ESTÁGIOS (ALPPS) PARA O TRATAMENTO DE TUMORES HEPÁTICOS EM CRIANÇAS

Introdução

Dentre as técnicas que visam aumentar a ressecabilidade dos tumores hepáticos, a técnica de ligadura da veia porta associada à bipartição do fígado para hepatectomia em dois estágios (ALPPS) tem sido recentemente disseminada por induzir uma rápida hipertrofia do fígado remanescente.

Material e Método

O estudo foi realizado a partir das biópsias obtidas de cada um dos dois tempos cirúrgicos de 5 pacientes submetidos à técnica ALPPS. Foram confeccionadas 10 lâminas coradas pela Hematoxilina-Eosina para realização da análise histológica e 1 lâmina pela técnica de confecção de blocos teciduais multiamostrais, com todas as biópsias dos pacientes, para marcação imunohistoquímica com o PCNA para fazer a quantificação da regeneração hepática. A análise da resposta tecidual ao procedimento foi feita com base no escore METAVIR, que avalia necrose, inflamação e fibrose hepática, e a quantificação da proliferação celular foi feita a partir da contagem dos núcleos em proliferação marcados pelo PCNA em 10 campos de maior aumento (400x), obtidos aleatoriamente.

Resultados

Pela análise histológica, foi possível observar uma tendência à diminuição da fibrose hepática (p=0,068) entre os tempos cirúrgicos e não foi observada necrose no segundo tempo cirúrgico. Pela análise imunohistoquímica, observou-se um aumento de 629,4% entre as medianas das quantidades de células em proliferação marcadas pelo PCNA de cada um dos dois tempos cirúrgicos dos pacientes, indicando uma tendência à diferença significativa entre esses valores (p=0,068).

Discussão e Conclusões

Observa-se uma importante resposta tecidual à técnica ALPPS em crianças, com tendência à diminuição da fibrose hepática, ausência de necrose no segundo tempo cirúrgico e uma expressiva regeneração hepática.

Palavras Chave

Hepatectomia. Cirurgia. Criança. Imuno-Histoquímica. Neoplasias Hepáticas.

Área

Fígado

Instituições

Faculdade Evangélica do Paraná - Paraná - Brasil

Autores

Julio C Wiederkehr, Henrique A Wiederkehr, Luiz Martins Collaço, Rodrigo O Veras, Juliana A Laurindo, Caroline C Aragao, Barbara A Wiederkehr, Camila A Marques