O contexto do transplante hepático nos últimos anos: revisão integrativa
O transplante hepático é considerado um procedimento de grande porte, o qual tem proporcionado melhor condições de vida aos pacientes que necessitam deste procedimento. A partir de 2006 foram alterados os critérios para inserção do paciente em lista. Desde então, pacientes com maior gravidade passaram a ser transplantados mais rápido, mas com maior risco de intercorrências e complicações. Objetivo: Identificar as características dos transplantes hepáticos nos últimos dez anos, após, a implantação do MELD por meio de uma revisão integrativa
Revisão integrativa de literatura a partir das bases de dados X, Y, Z, A, de 2006 a 2016, com sintaxe de palavras-chaves para cada base, selecionados 24 artigos para análise, sendo esta realizada por meio da portaria 1160 de 2006.
O maior número de artigos concentrou-se na base de dados PUBMED, com evidencia para o Brasil e os Estados Unidos com maior número de publicações. Os principais motivos da exclusão estavam relacionados a duplicidade em bases de dados e artigos não relacionados ao tema. Em relação a idade dos pacientes que realizaram transplantes estavam entre 40 a 50 anos, sendo o sexo masculino que mais transplantou nesse período. Como indicação do transplante hepático destaca-se o Vírus C. A sobrevida pós-cirúrgica foi de 1 ano e o valor de MELD que prevaleceu foi de 15 a 20
O estudo permitiu conhecer as características dos transplantes nos últimos dez anos com relação a idade, sexo, causa da indicação do transplante hepático, valor do MELD e tempo de sobrevida. Essas informações são fundamentais para a equipe de saúde atuar junto ao paciente no transplante hepático.
Transplante, Enfermagem, Assistência De Enfermagem
Enfermagem
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Santa Catarina - Brasil
NEIDE SILVA KNIHS, MARILENE ALVES LIMA, ALINE LIMA PESTANA MAGALHÃES, DANIELA COUTO BARRAS, ROSI MERI SILVA