Título

Entraves na assistência a um potencial doador: considerações dos enfermeiros de um pronto-socorro público de São Paulo

Introdução

O Brasil se destaca mundialmente nos transplantes principalmente por possuir um dos maiores programas públicos. Porém, inúmeros obstáculos são descritos nesse processo e correlacionar estes à configuração dos serviços de Urgência e Emergência podem trazer exponenciais informações para reflexões. Frente à isso, buscou-se identificar possíveis fatores que interferem na atuação do enfermeiro frente o possível/potencial doador (PD) neste setor.

Material e Método

Estudo quantitativo, descritivo-exploratório de campo com amostra randomizada (35 enfermeiros), realizado entre abril e setembro de 2016 no PS de um hospital público de São Paulo/SP, com instrumento de coleta de dados no formato autoaplicável com um caso clínico hipotético com informações da admissão, condutas tomadas, evolução e desfecho, onde tramitam-se em meio a este perguntas sobre a temática, que analisadas com estatística simples.

Resultados

Dos problemas mais citados relacionados ao processo de doação de órgãos num PS e, onde % maiores ou iguais à 90% tidas como de extrema interferência na qualidade, “número de técnicos insuficiente” com 94,29%, “número de enfermeiros insuficiente” com 91,43% e “profissionais que não sabem lidar tecnicamente com esse paciente” com 91,43% ganham mais destaque pela amostra que: “qualificação insuficiente” com 88,57%; “muitos pacientes internados” com 82,86%; “estrutura inadequada” com 82,86%; “inexperiência” com 77,14%; “grande demanda de paciente” com 77,14%; “falta de vagas de UTI” com 74,29%; ou até mesmo “não sabem lidar emocionalmente com esse paciente” com 57,14%, ou “falta de recursos financeiros para atender esse paciente” com 54,29%.

Discussão e Conclusões

Revisão do funcionamento da instituição no setor em questão com relação aos achados.

Palavras Chave

Exame neurológico, Enfermeiro, Morte Encefálica, Doação de Órgãos, Pronto–Socorro.