Nível de atividade física em receptores e doadores renais no período pré e um ano após o transplante
A doença renal crônica (DRC) está diretamente associada com a diminuição da qualidade de vida e sedentarismo devido aos efeitos colaterais da doença e seu tratamento. Estudos afirmam que receptores renais submetidos a um programa de exercícios após o transplante, apresentam uma melhora significante de força muscular e aptidão física.
Estudo transversal realizado no Hospital do Rim e Hipertensão, sendo pacientes de ambos os sexos, maiores de 18 anos e nível cognitivo preservado. Foi aplicado o questionário de Atividade Física Habitual de Baecke no momento pré transplante e por via telefônica após completar um ano. Os dados foram submetidos à analise descritiva e a comparação entre os escores pré e pós um ano de transplante foi feito pelo teste t pareado.
Foram avaliados 188 pacientes e reavaliados 146 pacientes após um ano de transplante. A maior média de idade foi dos receptores de doadores falecidos (47,8 anos), predomínio do sexo masculino nos dois grupos de receptores e somente os doadores obtiveram média de IMC acima do normal (26,3 Kg/m2), classificando-os como sobrepeso. O maior índice de doença renal na amostra de receptores foi por causa indeterminada e a maioria realizou diálise antes do transplante. Os pacientes apresentaram-se como sedentários, tanto doadores como receptores renais mesmo mesmo quando avaliados após um ano de transplante.
Por meio meio desta avaliação puemos observar que os pacientes continuam sedentários mesmo após um ano do transplante renal, sendo necessário propostas terapêuticas para estimular a prática do exercício físico.
transplante renal; sedentarismo; atividade física
Rim
UNICID - São Paulo - Brasil, UNIFESP - São Paulo - Brasil
Daniela Annanias Gimenes de Paula, Fernanda Ribeiro de Santana, Marina Pontello Cristelli, Luciana Dias Chiavegato