Fatores de Risco para Diabetes Mellitus Pós Transplante: evidências para a atuação do Enfermeiro.
A incidência de Diabetes Mellitus Pós-Transplante (DMPT) é 44% e sua detecção precoce é crucial para garantir maior sobrevida aos pacientes transplantados. O profissional enfermeiro deve conhecer os fatores de risco para DMPT, identificá-los, encaminhar o paciente à equipe multidisciplinar para o devido tratamento e acompanhar sua evolução. O presente estudo teve como objetivo buscar evidências na literatura sobre fatores de risco para DMPT.
revisão bibliográfica nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on line (MEDLINE), Web of Science e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) por meio das palavras-chave: cuidado de enfermagem, enfermagem, diabetes, transplante de fígado, nurse, liver transplantation, diabetes, new onset diabetes after transplantation. Foram revistos fatores inerentes ao doador e ao receptor.
Encontrados onze artigos em inglês e três em espanhol com os descritores enfermagem, diabetes e transplante de fígado. O descritor cuidado de enfermagem não apresentou resultados. Os fatores de risco para DMPT foram idade superior a 45 anos, história familiar de diabetes, índice de massa corpórea acima de 25, ser afro descendente, sorologia positiva para hepatite C, uso de imunossupressores inibidores de calcineurina, pulsoterapia com corticosteróides e presença de esteatose no doador.
A identificação dos fatores de risco para DMPT deve estar no escopo da atenção do enfermeiro que atua com pacientes pós-transplante, ficando clara a relevância da sua atuação e a necessidade de mais pesquisas para fundamentar a prática clínica da equipe multiprofissional ao paciente transplantado.
Enfermagem
Transplante de Fígado
Diabetes Mellitus Pos transplante
Enfermagem
Unicamp - São Paulo - Brasil
Luciana Teixeira Lot, Ticiane Gonçalez Bovi, Elaine Cristina de Ataíde, Arnaldo Moura Neto, Ilka de Fatima Santana Ferreira Boin