Título

Contribuições do atendimento psicológico ao paciente candidato e receptor de transplante renal

Introdução

O transplante é uma escolha de tratamento que possibilita maior sobrevida e melhor qualidade de vida para pacientes com insuficiência renal crônica. Entretanto, pode ser acompanhado por incertezas, medos e idealizações.

Material e Método

Descrever a atuação de um serviço de psicologia em cada fase do transplante em um centro de transplante de órgãos de referência, através de levantamento de dados do protocolo do Serviço de Psicologia de Janeiro a Dezembro de 2016.

Resultados

O acompanhamento psicológico se inicia a partir de grupo psicoeducativo pré-transplante que visa orientar e instigar reflexões. Em seguida todos os pacientes são atendidos individualmente, investigando-se quatro eixos: a) conhecimento sobre o adoecimento e transplante; b) suporte familiar; c) aspectos psicológicos; d) estilo de vida. São realizadas orientações e atividades psicoeducativas buscando a integração do paciente ao processo de transplante. Após a realização do procedimento, a psicologia atua na enfermaria nos seguintes casos: recém-transplantados; casos de internação prolongada; processos de rejeição do órgão, pacientes com dificuldades de compreensão do tratamento ou comunicação com a equipe; pacientes com comportamentos de risco, dificuldades com procedimentos invasivos ou suporte familiar inadequado. No pós-transplante tardio, após a alta, os atendimentos são realizados em retornos ambulatoriais, visando promover qualidade adaptação à nova realidade pós-transplante.

Discussão e Conclusões

Frente às demandas emocionais específicas que permeiam cada fase do transplante renal, cabe ao psicólogo realizar intervenções que promovam saúde mental e contemplem o enfrentamento do processo de transplante com vistas à maior qualidade de vida e adaptação ao recebimento do novo órgão.

Palavras Chave

transplante renal, psicologia, enfrentamento, qualidade de vida