MELHORIA DO PROCESSO DE NOTIFICAÇÃO DA MORTE ENCEFÁLICA : CONDIÇÃO ESSENCIAL PARA A POSSÍVEL REALIZAÇÃO DO TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E DE TECIDOS.
A efetivação do transplante e os benefícios que este proporciona partem do processo de identificação e notificação da morte encefálica (DE JESUS SOUZA et al., 2016). Nesse sentido, a busca de ações para diminuir a perda do potencial doador, como também aumentar o número de doações e reduzir a espera de quem necessita, torna-se um caminho para a resolução das problemáticas (AGUIAR et al., 2010; KNIHS, SCHIRMER e ROZA, 2011). O trabalho tem como objetivo entender como é realizado o diagnóstico da morte encefálica para a possível doação de órgãos.
Pesquisa de campo na OPO instalada no Hospital Regional do Cariri (HRC) em Juazeiro do Norte – CE, com abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, submetida à aprovação do Comitê de ética em pesquisa, com o parecer CAAE: 60833516.3.0000.5048, realizada coleta de dados através de uma entrevista semi estruturada e individual, contendo dez questões, as quais foram gravadas e transcritas fidedignamente. Os dados da pesquisa foram tratados por meio da análise de conteúdo.
Os enfermeiros afirmaram que entre os fatores que dificultam a captação de órgãos a finalização do protocolo de ME em tempo hábil é fator imprescindível para a conclusão do processo.
Foi possível identificar como fatores que compõe o processo para captação de órgãos, a identificação e notificação do quadro de morte encefálica, como a primeira etapa do processo e também essencial para a efetivação da captação de órgãos. A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina (BRASIL, 1997).
Morte Encefálica. Captação de Órgãos. Doação de Órgãos.
Coord. Tx / Ética
HOSPITAL REGIONAL DO CARIRI - Ceará - Brasil
BRUNA BANDEIRA OLIVEIRA MARINHO, THÉRCIA LUCENA GRANGEIRO MARANHÃO, NAIANNE FIGUEREDO LEITE, GUSTAVO MARTINS DOS SANTOS