Fernanda Prestes Eventos
11 5084 4246 - 5081 7028 janice@fernandapresteseventos.com.br
XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

BIÓPSIA PÓS-TRANSPLANTE: INDICAÇÕES, DIAGNÓSTICOS E CONDUTAS

Introdução

A Biópsia Renal (BxR) é utilizada como padrão ouro no diagnóstico das disfunções do enxerto após o transplante.

Material e Método

Foram revisados os prontuários dos pacientes que realizaram BxR entre janeiro a dezembro de 2015, analisando as variáveis: gênero, se DF ou DV, indicações, resultados, tratamentos e tipo de imunossupressão no momento da BxR. Todas as biópsias foram lidas pelo mesmo patologista, conforme a classificação de Banff 2013, sendo realizadas imunofluorecência e imunoistoquímica (C4D e SV40).

Resultados

No período analisado foram realizadas 77 BxR em 60 pacientes (7,6%), de um total de 789. Dos pacientes biopsiados, 39(65%) eram do sexo masculino e 44(73%) haviam transplantado com DF. Quanto a indicação para BxR as mais prevalentes foram a piora da CR em 30(39%), o aumento de PRA com DSA em 22(28,5%), a piora da CR e PRA com DSA em 08(10,5%) e outras causas em 17(22%). Quanto à imunossupressão, 67(87%) usavam: inibidor da calcineurina + MMS + pred e outros 10(13%) utilizavam inibidor da mTOR + MMS + pred. Na imunoistoquímica 08(10,8%) casos foram C4D positivos, 02(2,7%) SV40 positivos e CMV todos negativos. No diagnóstico histológico 08(10,4%) com RCA e 07(9%) com alterações “borderline”, todas sendo tratadas com pulso de corticoide; 09(11,7%) com rejeição humoral, todas tratadas com plasmaferese + imunoglobulina; 08(10,4%) com alterações citotóxicas com ajuste da dose dos imunossupressores; 28(36,4%) com alterações crônicas do enxerto, 05(6,5%) com nefrite intersticial, sendo um realizado tratamento com ATB e dois apenas redução da imunossupressão, 12(15,6%) outros não sendo necessário tratamento específico.

Discussão e Conclusões

A causa mais comum para a disfunção do enxerto nos achados de biópsia foi a rejeição, sendo a rejeição humoral a mais prevalente.

Palavras Chave

biópsia, transplante renal

Área

Rim

Instituições

Fundação Pró-Rim - Santa Catarina - Brasil

Autores

Denise Teresinha Beeze Guterres, Daniele Cardoso, Luciane Monica Deboni, Andreas Nogueira Sales, Flora Braga Vaz, Jean Cristovão Guterres, Marcos Alexandre Vieira, Rodrigo Paludo de Oliveira