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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

PERFIL DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES COM DOENÇA HEPÁTICA OU RENAL AVANÇADA, NO PERÍODO PRÉ TRANSPLANTE

Introdução

O transplante de órgãos tem ampla aplicação nos estágios avançados de insuficiência renal ou hepática. O fígado e o rim são funcionalmente ligados ao Sistema Nervoso Autônomo, sendo possível a integração com o sistema cardiovascular via análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). A VFC vem se revelando eficaz para avaliar o estado homeostático dos pacientes e ainda prever complicações. OBJETIVO: Traçar o perfil da VFC pré-transplante separadamente em dois grupos, o dos hepatopatas (TxF) e o dos nefropatas (TxR).

Material e Método

Para análise da VFC foi utilizado o dispositivo Polar Advanced RS800CX obtendo-se séries temporais dos batimentos cardíacos, ao longo de 20 minutos. Foram 10 pacientes no pré TxF e 17 no pré TxR. Variáveis selecionadas: SDNN, RMSSD e PNN50 no domínio do tempo; HF, LF e LF/HF no domínio da frequência; SD1, SD2, Entropia de Shanon, Entropia Aproximada e Expoente Alfa-1 do DFA no domínio não linear. Utilizou-se na análise o Software Kubios HRV Analysis. Um banco de dados da literatura composto por indivíduos saudáveis, serviu de parâmetro para comparações.

Resultados

Na comparação com a população saudável constatou-se que tanto no pré TxF quanto no pré TxR o padrão era de redução da VFC. Na comparação TxF versus TxR houve diferença significante apenas no RR médio e na variável LF normalizada com o grupo TxR apresentando maior frequência cardíaca (83,9±19,0 vs. 68,4±16,2; P=0,0171) e maior LFnu (76,0±12,9 vs. 61,0±17,9; P=0,0188), sugerindo maior atividade simpática no TxR.

Discussão e Conclusões

Confirma-se presença de menor VFC no TxF e no TxR, em relação aos saudáveis. Na análise intergrupos, o TxR apresenta maior atividade simpática que o TxF. Estudos prospectivos poderão caracterizar a VFC pré-transplante como eventual marcador de risco.

Palavras Chave

Variáveis, Frequência Cardíaca, Rim, Fígado

Área

Enfermagem

Instituições

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - São Paulo - Brasil, Hospital de Base de São José do Rio Preto - São Paulo - Brasil

Autores

Ana Carolina Brecher de Souza, Moacir Fernandes Godoy, Rita Cassia Martins Alves da Silva, Michele Lima Gregorio