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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Avaliação de Desfechos Clínicos Após o Transplante de Rim e Após o Retorno à Diálise em Centro Único Brasileiro

Introdução

As principais causas de perda do enxerto e óbito em pacientes transplantados de rim (TxR) são bem estabelecidas a partir de dados de bancos como o americano ou o ANZDATA. No Brasil, esses dados são pouco explorados, bem como os desfechos de longo prazo após a perda do enxerto.

Material e Método

Estudo retrospectivo com TxR entre 2002 e 2015, em centro único, realizado em quatro fases: 1ª checagem de retornos em consulta através de Sistema Gestão Hospitalar pela enfermagem, com identificação de perdas e óbitos; 2ª definição das causas de perdas e óbitos com o médico da Equipe e revisão de todos os desfechos com um médico supervisor; 3º nos casos de perdas foram feitas ligações telefônicas para o paciente, familiar, diálise, ou CNCDO e 4ª análise descritiva realizada em Março de 2017.

Resultados

No período foram realizados 944 TxR, sendo 54,2% com doador falecido. O seguimento foi de 75,4±49,7 meses: 75% estão em seguimento, 2% perderam o seguimento, 11% foram a óbito e 12% perderam o enxerto. O óbito ocorreu em media após 36 meses de TxR, tendo como causas: doença infecciosa (35%), cardiovascular (31%), neoplasias (16%), relacionadas à cirurgia do transplante (9%) e outras (8%). As perdas do enxerto ocorreram em media após 40 meses do TxR, sendo as causas: perda crônica do enxerto (38%), RA (18%), trombose (17%), recorrência (14%) e outras (13%). Entre os pacientes que evoluíram com perda do enxerto, 52% seguem em dialise, 22% foram a óbito, em média 22 meses após a perda e 26% foram ReTx após 26 meses do inicio da diálise.

Discussão e Conclusões

As principais causas de mortalidade TxR foram infecção e doença cardiovascular e a principal causa de perda é a perda crônica do enxerto. Entre os pacientes seguindo após a perda do enxerto, cerca de 50% continuam em dialise, ¼ dos pacientes foi a óbito e ¼ foi reTx.

Palavras Chave

TxR, HD e perda.

Área

Multidisciplinar

Instituições

Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo - Brasil

Autores

Paula Rebello Bicalho, Ana Cristina Carvalho Matos, Ana Paula Fernandes Bertocchi, Eduardo José Tonato, Erika Ferraz de Arruda, Erika Lamkowski Naka, Luciana Mello de Mello Barros, Rogério Chinen, Gabriela Clarizia, Patricia Rubio Souto, Paula Refinetti Camerini Ongaro, Lucio Roberto Requião Moura, Alvaro Pacheco Silva-Filho