A importância da realização do exame NAT para a prevenção de contaminação viral nos receptores de tecidos musculoesqueléticos
Com a aprovação da Portaria 2.600/2009, ratificada pela nova RDC nº 55 de 11/12/2015, torna-se obrigatória a realização do exame NAT (Teste de Ácido Nucléico) para detecção de marcadores moleculares virais (HIV, HBC e HCV) em todos os doadores de tecidos musculoesqueléticos. O exame, já realizado em todos os Bancos de Sangue do país, trata-se de um PCR quantitativo em tempo real (real-time PCR), extremamente sensível e detectável ao antígeno viral, obtido a partir de uma amostra de sangue do doador em morte encefálica infectado. Objetivo. Evidenciar a importância do exame NAT para prevenção de contaminação viral nos receptores de tecidos musculoesqueléticos, assim como sua validação para os doadores de tecidos que apresentam morte encefálica (ME).
Trata-se de uma revisão integrativa. A busca de artigos ocorreu no portal PubMed nas bases de dados: SCOPUS, CINAHL, EMBASE, Web of Science, LILACS, BDENF, entre outras, indexados em todos os anos.
Não foi Identificado nenhum estudo que valide a utilização/eficácia do exame NAT em paciente com morte encefálica, assim como, não há esse tipo de registro na pagina oficial da empresa responsável pelo produto, exclusivamente autorizada nacionalmente, nem tampouco no Diário Oficial da União.
Reações bioquímicas em pacientes nessas condições (ME) podem se apresentar de forma diferenciada aos doadores de sangue (vivos). Diante do exposto, torna-se extrema a necessidade de validar o exame NAT para doadores de tecidos humanos que apresentam morte encefálica, sendo o mesmo obrigatório pela RDC 55.
transplante de tecidos , transplante de ossos, NAT, PCR, HIV, HCV, HBC
Imuno/Histo/Tecidos
ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO/USP - São Paulo - Brasil
Carlos Alexandre Curylofo Corsi, Katia Carmen Gabriel Scarpelini, Alan Vinicius Assunção Luiz, Elton Carlos de Almeida