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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Polimorfismo genético de fatores inflamatórios e de comportamento em sobrevida do enxerto renal

Introdução

Novos biomarcadores foram descobertos para rejeição aguda e crônica, mas nenhum para prever a sobrevivência do enxerto a longo prazo. E é muitas vezes desafiador de entender o porquê de certos pacientes terem uma sobrevida de enxerto tão maior que outros com imunossupressão muitas vezes mais simples ou reduzida. Supomos que o polimorfismo genético de fatores inflamatórios ou mesmo de comportamento psicológico pode explicar a sobrevivência do enxerto entre os pacientes transplantados.

Material e Método

Propomos um estudo polimorfismo genético de VEGF, TNF, CCR2, ACE e BDNF, selecionando 124 transplantados com mais de 3 anos de sobrevida de enxerto e 103 pacientes em lista de espera para transplante de rim.

Resultados

Foram analisados genótipos e freqüência de alelos dos polimorfismos estudados em pacientes transplantados com Clearance de Creatinina (Clear Cr) maior que 54,2mL/min/24h e tempo de transplante renal (TTX) maior que 12,4 anos comparado com aqueles com Clear Cr menor que 54,2 mL/min/24h e TTX menor que 12,4 anos. Fizemos a mesma análise comparando todos os pacientes transplantados renais com aqueles na lista de espera. Pacientes transplantados por mais de 3 anos têm diferença genética de pacientes em lista de espera sobre TRAF3 e ACE. Os pacientes transplantados com sucesso têm diferença genética de pacientes transplantados com má função renal sobre VEGF e BDNF. Não há diferença entre CCR2 em nenhum desses grupos analisados.

Discussão e Conclusões

Existe portanto uma diferença de polimorfismo genético para fatores inflamatórios e de comportamento entre os pacientes com maior sucesso de transplante que aqueles em pior função renal. Tal diferença pode justificar um diferente comportamento quanto a aderência e necessidade de esquema imunossupressor entre os pacientes transplantados renais.

Palavras Chave

Polimorfismo genético
Rim

Área

Rim

Instituições

Faculdade de Medicina da UFMG - Minas Gerais - Brasil, Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen - Santa Catarina - Brasil, Santa Casa de Misericordia de Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil

Autores

André Barreto Pereira, Ana Cristina Simoes Silva, Debora Marques Miranda