A Relação entre o tipo de anastomose e a perda do enxerto em pacientes transplantados renais
O transplante Renal é o tratamento mais adequado para a insuficiência renal crônica. Existem 03 tipos de anastomose: Lich-Gregoir , Politano-Leadbeter e Gilvernet. O estudo visa mostrar a importância da enfermagem em atentar-se ao tipo de anastomose descrita pelo cirurgião, relacionado a perda do enxerto. O objetivo do estudo foi verificar a perda do enxerto com relação ao tipo de anastomose usado no ato do transplante.
Estudo quantitativo, retrospectivo transversal realizado em um Ambulatório de pós transplante renal no período de 10 anos. O estudo foi composto por 273 pacientes, sendo desenvolvido por meio de levantamento de prontuários, utilizando um instrumento de pesquisa.
Ao final de 1 ano ocorreram 18 perdas do enxerto, sendo que as principais causas foram Rejeição Aguda (29%) e Técnica / Trombose (29%). Ao comparar técnica de anastomose em relação à perda do enxerto, notou-se maior perda em Gregoir (P<0,05 ). Ao final de 10 anos ocorreram 48 perdas, sendo Fibrose Intersticial (34,86%), rejeição (10,61% ), trombose /técnica (6,06%), mantendo p<0,05 em relação da técnica com a perda.
O estudo mostra que após 1 e 10 anos, nessa população, o tipo de anastomose em relação a perda do enxerto possui diferença estatística significante nos dois períodos de acompanhamento.
Perda de Enxerto; técnica de anastomose
Rim
Hospital do Rim - São Paulo - Brasil
Fabio Medeiros Heiffg, Sandra Lins Presença, Frederico M COHRS, Rosali Isabel Barduchi Ohl, Jose MEDINA-PESTANA