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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

FLUXO SANGÜÍNEO DA ARTÉRIA HEPÁTICA E COMPLICAÇÕES BILIARES NO TRANSPLANTE DE FÍGADO

Introdução

O fígado tem suprimento sangüíneo portal e arterial ao passo que a via biliar tem irrigação exclusivamente arterial. Por essa razão, reduções parciais do fluxo da artéria hepática após o transplante de fígado (Tx) podem determinar apenas complicações biliares sem comprometer o restante do parênquima. O objetivo deste trabalho é estudar a relação entre a medida intra-operatória do fluxo sangüíneo da artéria hepática e a incidência de complicações biliares no Tx.

Material e Método

Foram estudados 56 receptores divididos em dois grupos conforme a ocorrência (n=13) ou não (n=43) de complicações pós-operatórias na via biliar do enxerto após o Tx. O fluxo sangüíneo da artéria hepática foi medido 5, 10, 15, 30, 45, 60, 90, e 120 min após a revascularização do enxerto por meio de fluxômetro transônico. O fluxo arterial médio de cada caso foi calculado por meio da área sob a curva (AUC) utilizando-se a regra trapezoidal para medida de área, dividida pelo tempo total de observação. A análise estatística foi realizada por meio de análise de variância (ANOVA) e regressão logística..

Resultados

No grupo com complicação biliar, o fluxo variou de 116,2 a 1.413,6 mL/min, com média de 474,2 ± 342,2 mL/min e mediana de 383,9 mL/min. No grupo sem complicação biliar, o fluxo da artéria hepática variou de 33,4 a 1.003,8 mL/min, com média de 389,7 ± 276,2 mL/min e mediana de 322,2 mL/min. A diferença entre os grupos não é estatisticamente significante (p=0,632). não foi encontrada interação significante entre o fluxo da artéria hepática e a ocorrência complicação biliar (odds ratio=1,001; IC95%=0,999 a 1,003; p=0,32).

Discussão e Conclusões

Não há diferença da medida intra-operatória do fluxo da artéria hepática entre pacientes com e sem complicação biliar após o Tx.

Palavras Chave

artéria hepática, complicações biliares, transplante de fígado

Área

Fígado

Instituições

Faculdade de Medicina da USP - São Paulo - Brasil

Autores

Paulo Celso Bosco Massarollo, Fábio Futoshi Katayama, Marília D'Elboux Guimarães Brescia, Margareth Pauli Lalée, Sérgio Mies