Fernanda Prestes Eventos
11 5084 4246 - 5081 7028 janice@fernandapresteseventos.com.br
XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

XV CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES 2017

LOCAL: Bourbon Cataratas - Foz do Iguaçu/PR - FOZ DO IGUAÇU /PR | 18 a 21 de Outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Associação de Diabete Melito Pós-Transplante com Desfechos Cardiovasculares

Introdução

DM é um fator de risco cardiovascular (CV) de magnitude semelhante àquele de evento CV prévio. Determinar se diabete melito pós transplante (DMPT) exerce esse mesmo impacto é fundamental para o cuidado a longo-prazo do receptor.

Material e Método

Estudo transversal. Mediu-se a ocorrência de eventos CV ( IAM não-fatal, angina, angioplastia coronariana percutânea, cirurgia de revascularização miocárdica, doença arterial obstrutiva crônica e internação de causa CV) após o diagnóstico de DM em receptores de rim com DMPT ≥5 anos, provenientes de coorte de transplantados (n=896), incluídos de jan/2000 a dez/2011. Comparou-se ao número de eventos CV ocorridos após o TX em controles sem DMPT através de entrevista e revisão de prontuário.

Resultados

65 (7%) pacientes completaram ≥5 anos de DMPT, desses 54 foram entrevistados, comparados a 52 controles. A ocorrência de pelo menos um evento CV desde o TX renal foi significativamente superior no grupo DMPT (OR 3,3; 95% IC 1,45-7,52; p=0,003), sendo angina o mais frequente (28%). O grupo DMPT apresenta maior idade média (59±10,6 anos; p<0.001) e maioria do sexo feminino (55% vs. 27%; p=0.004). Não houve diferença entre os grupos quanto a causa da DRC, peso e IMC atuais, prevalência de HAS, tabagismo e dislipidemia. Níveis de triglicerídeos (TG) foram maiores (p=0,03) no grupo DMPT. No momento do TX renal o grupo DMPT apresentou maior idade (49±10,8 vs. 40±11,8 anos; p<0,001) e maior IMC (29±4,4 vs. 24±3,6kg/m²; p<0,001), além de maior frequência de dislipidemia (OR 1,29; 95%IC 0,99-1,67; p=0,07) .

Discussão e Conclusões

DMPT parece estar associado a um risco 3 vezes maior de eventos CV no período pós TX, quando comparados a transplantados sem este diagnóstico. Presença de fatores de risco CV ainda no pré Tx parecem estar associados.

Palavras Chave

DMPT
Risco cardiovascular

Área

Rim

Instituições

Hospital de Clínicas de Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

Thizá Massaia Londero, Luana Seminotti Giaretta, Alexandre Mineto, Luisa Farenzena, Roberto Ceratti Manfro, Andrea Carla Bauer, Cristiane Bauermann Leitão