Dados do Trabalho

Título

Atelectasia no período de pós transplante renal: estudo de caso

Introdução

Os recursos fisioterapêuticos são usados com frequência nas unidades de internação nos casos de pós operatórios em geral. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar/descrever a eficácia da combinação dos recursos fisioterapêuticos, sendo eles, exercícios respiratórios, ventilação não invasiva e deambulação, aplicados em paciente com atelectasia total de pulmão direito após transplante renal (tx renal).

Material e Método

Trata-se de estudo descritivo de relato de caso, de paciente internada em enfermaria de um hospital terciário, sexo feminino, 42 anos, tabagista, dialítica. No 3º dia de pós operatório de tx renal evoluiu com atelectasia em hemitorax direito. Apresentou dispneia, dessaturação de oxigênio (Spo2:88%), dor ventilatório dependente a esquerda. Foi realizado atendimento fisioterapêutico durante 4 dias, 8 sessões com duração de 60 minutos cada, em julho de 2018. O atendimento consistiu em manobras de higiene brônquica, exercícios para reexpansão pulmonar, associados à ventilação não invasiva VNI (BINIVEL- EPAP: 14 e IPAP: 16) e deambulação.

Resultados

Houve reversão da atelectasia, confirmada por radiograma de tórax, além da melhora da ausculta pulmonar

Discussão e Conclusões

Estudos mostram que a incidência de atelectasia nos pacientes submetidos a anestesia geral é de 50 % a 90%, isso ocorre após 5 a 10 minutos indução anestésica e persisti por vários dias no pós operatório. A fisioterapia disponibiliza de técnicas e condutas que são usadas na profilaxia ou tratamento da atelectasia. Porém, ainda não há consenso quais seriam as técnicas mais eficazes e por quanto tempo elas devem ser aplicadas. No presente estudo os recursos fisioterapêuticos aplicados mostraram-se eficazes na reversão da atelectasia apresentada em paciente no período de pós tx renal.

Palavras Chave

transplante renal; fisioterapia; atelectasia