Dados do Trabalho

Título

A comunicação da morte no cenário da doação infanto-juvenil: uma revisão

Introdução

A condução da comunicação da morte e da possibilidade de doação de órgãos à família após a morte da criança e adolescente tem sido um grande desafio a equipe de saúde(1-2). De um lado profissionais impotentes e abalados, do outro lado, pais destruídos diante da morte aguda e trágica(3). O objetivo deste estudo é identificar informações capazes de subsidiar a equipe na condução da comunicação da morte e informação sobre doação de órgãos junto aos pais de crianças e adolescentes.

Material e Método

Revisão integrativa, desenvolvida em cinco bases de dados com artigos originais entre 2013 e 2018, resultando em duas categorias.

Resultados

1ª categoria: “comunicação efetiva e segura como promotora da relação de confiança”, a qual compreende-se que a comunicação deve ser expressada por linguagem simples, clara, sem termos técnicos, sem ambiguidades e sem pressão. 2° categoria: “educação profissional como agente de segurança do cuidado à família”, revela a importância do profissional estar habilitado para compreender e respeitar as fases do luto.

Discussão e Conclusões

O estudo deixa transparecer o quão significativo e importante é a comunicação efetiva e segura junto aos pais de crianças e adolescentes frente a morte e o cenário da doação. Esse é um momento de extremo sofrimento dessas famílias, estando associado acolhimento, apoio e comunicação efetiva ao sofrimento acolhedor.(4) Nesta perspectiva, a capacitação da equipe de saúde é o caminho para propor melhor qualidade na assistência, além de um cuidado seguro a essas pessoas. Essa comunicação deve ser realizada por profissional que tenha experiência e treinamento apropriados.(5-7)
A capacitação profissional e comunicação efetivas são estratégias seguras e efetivas para condução da morte e informação sobre doação.

Palavras Chave

Obtenção de Tecidos e Órgãos; Comunicação; Enfermagem