Dados do Trabalho

Título

Análise das notificações de possíveis reações adversas a imunossupressores.

Introdução

O sucesso do transplante depende, entre outros fatores, do uso correto e contínuo de um esquema de imunossupressores e corticóide para evitar rejeição (aguda ou crônica). Entretanto, este uso leva a supressão não específica do sistema imunológico e a exposição as reações adversas agudas ou tardias. O uso desse esquema triplo potencializa o aparecimento dessas reações podendo impactar na adesão ao tratamento.

Material e Método

Análise feita pelo setor da farmacovigilância de todas as notificações realizadas pela equipe multidisciplinar de possíveis reações adversas a imunossupressores prescritos para pacientes internados no período de 2012 a 2018.

Resultados

Foram recebidas e analisadas 16 notificações sendo: Tacrolimo N=8 (50% dentre as notificações dos imunossupressores e 1,1% dentre todas as notificações); Thymoglobulina N=5 (31% dentre as notificações dos imunossupressores e 0,7% dentre todas as notificações); Everolimo N=1, Myfortic N=1 e Ciclosporina N=1 (6,3% dentre as notificações dos imunossupressores e 0,1% dentre todas as notificações). Estas foram classificadas como: Nefrotoxicidade e/ou lesão renal aguda N=4/25%; Tremores e/ou taquicardia e/ou cianose N=4/25%; Pancitopenia N=2/13%; Instabilidade terapêutico e/ou dificuldade no alcance de concentração terapêutica N=2/13%;Proteinúria N=2/13%; Rush cutânea, prurido e/ou edema facial N=1;6% e Mal estar geral e/ou ansiedade N=1;6%.

Discussão e Conclusões

Os dados foram utilizados na confecção de indicadores divulgados para farmacêuticos e equipe de enfermagem com o intuito de reforçar a importância da identificação e notificação de todas as possíveis reações adversas a imunossupressores buscando a breve resolução destas para uma melhor adesão ao tratamento medicamentoso.

Palavras Chave

Imunossupressor
Reação adversa
Notificação