Dados do Trabalho

Título

ANÁLISE DO NÚMERO DE TRANSPLANTES DE CORAÇÃO ENTRE OS ANOS DE 2012 A 2017

Introdução

Apesar dos avanços na área de transplantes, ainda há entraves na doação de órgãos que impactam no número de transplantes realizados e na qualidade de vida dos receptores. O presente trabalho busca analisar a influência das taxas de doações de órgãos efetivas na quantidade de transplantes de coração realizados nacionalmente no período de 2012 a 2017, afim de estabelecer parâmetros que comprovem o crescimento e/ou o decréscimo do número de procedimentos realizados.

Material e Método

Utiliza as contribuições da metodologia de pesquisa do tipo retrospectiva descritiva analítica, a qual identificou 152 transplantes cardíacos realizados no período de 2012 a 2017. Optou-se pelo uso dos dados anuais do Registro Brasileiro de Transplantes com auxílio do teste T Student não pareado que evidencia a distribuição da amostra em relação à média. Os testes estatísticos foram realizados em R (versão 3.5.3).

Resultados

Após uma análise estatística, foi observada uma mudança no padrão de doação de órgãos, indicando variações diferentes na taxa de transplantes cardíacos anuais. Houve aumento de 9,6% da taxa de transplante cardíaco de 2012 a 2017 (p-value=0,9082). Enquanto que os transplantes de órgãos aumentaram 11,06% no período vigente.

Discussão e Conclusões

Apesar do aumento nas taxas de doações de órgãos ao longo dos anos, o desconhecimento acerca da morte encefálica continua sendo o principal fator para a recusa familiar no processo de doação. Aliado a isso, protocolos de morte encefálica não concluídos e as contraindicações clínicas dos pacientes em lista de espera limitam um desempenho maior no número de transplantes cardíacos.

Palavras Chave

doação de órgãos; transplante cardíaco; morte encefálica