Dados do Trabalho
Título
FUNÇÃO RENAL PRÉ-TRANSPLANTE HEPÁTICO COMO PREDITOR DE MORTALIDADE: ANÁLISE RETROSPECTIVA DE TRÊS ANOS EM UM ÚNICO CENTRO DO BRASIL
Introdução
O transplante hepático é considerado o procedimento mais complexo da cirurgia contemporânea, pois nenhum outro interfere simultaneamente com tantas funções do organismo. Somado à insuficiência hepática, a doença renal (aguda ou crônica) frequentemente coexiste, situação que torna o manejo dos pacientes ainda mais complexo, pois a disfunção renal (pré e pós) o transplante hepático é um importante fator complicador do prognóstico, estando correlacionado ao aumento da morbidade, mortalidade e do custo final do tratamento. O objetivo desse trabalho foi avaliar as taxas de sobrevida, a curto e longo prazo, de pacientes com disfunção renal variável e comparar àqueles com função renal normal.
Material e Método
Para tanto, foi realizada análise retrospectiva cuja amostra final foi composta de 148 prontuários de pacientes que realizaram transplante hepático nos anos de 2016 e 2017 em um serviço de transplantes da região metropolitana de Curitiba.
Resultados
O resultado encontrado mostra que o risco de óbito em receptores com TFG < 30 antes do transplante é cerca de duas vezes maior do que o risco de óbito de um receptor com TFG ≥ 30 (p=0,028).
Discussão e Conclusões
Conclui-se que a vigilância da função renal pré e pós transplante deve ser fortemente incentivada como forma de prevenção de mortalidade, a curto e longo prazo, de pacientes submetidos ao transplante hepático.
Palavras Chave
Transplante hepático; Função renal
Área
FÍGADO - Complicações
Instituições
Hospital Angelina caron - Paraná - Brasil, PUCPR - Paraná - Brasil
Autores
LUIZE KREMER GAMBA, CAROLINA OLIVEIRA DE PAULO, CARLA MARTINEZ MENINI-STALHSCHMIDT , JOÃO EDUARDO LEAL NICOLUZZI , Alice Ferreira da Silva