Dados do Trabalho

Título

Atuação fisioterapêutica no paciente transplantado de rim cadavérico, evoluindo no pós-operatório tardio para Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo Moderado Secundária à septicemia: Um relato de caso

Introdução

O melhor tratamento para portadores de insuficiência renal crônica (IRC) é o transplante renal. Complicações infecciosas estão presentes após o transplante e a maioria possui no primeiro ano.

Material e Método

estudo descritivo observacional transversal através da revisão de prontuário eletrônico disponível no Hospital São Vicente de Curitiba, Paraná. Período analisado de julho a setembro de 2018

Resultados

Paciente C.R.C, 32 anos, sexo feminino, portadora de IRC desde a infância e submetida a 2 transplantes renais (em 1993 e 2017). Interna na UTI por rebaixamento de nível de consciência e submetida a intubação orotraqueal protetiva, com deterioração rápida da função pulmonar. Diagnosticada SDRA moderada (PaO2/FiO2 175) secundária.Instituída ventilação protetora, bloqueador neuromuscular por 60 horas, recrutamento alveolar e cálculo de peep ideal, com baixa resposta ao procedimento. Pronada por 16 horas, com diminuição na hipoxemia. Evolui para traqueostomia no 7° dia. Alta hospitalar após 1 mês de internação, já decanulada e deambulando sem assistência.

Discussão e Conclusões

Eventos pulmonares e infecções de repetição são inerentes à terapêutica imunossupressora, sendo uma delas a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), entretanto ainda carecem de estudos nessa população. Observou-se satisfatória resposta às estratégias instituídas, com o emprego de Ventilação Mecânica Invasiva protetora e MR, associada ao uso de sedoanalgesia profunda e BNM.

Palavras Chave

Fisioterapia, SDRA, transplante de rim