Dados do Trabalho

Título

Morte e doação de órgãos falado pelas famílias de especializandos em enfermagem em Urgência, Emergência e UTI

Introdução

Atualmente a melhor estratégia para esclarecer às pessoas sobre doação de órgãos é conversar sobre o tema. Estudantes de saúde tem promovido essa conversa no meio onde vivem e esclarecido o tema.

Material e Método

Afim de identificar se os especializandos em Enfermagem em urgência, emergência e UTI de uma escola de Florianópolis promovem a conversa com suas família sobre morte e doação de órgãos, foi solicitado que cada um aplicasse um instrumento de pesquisa a 5 familiares de diferentes residências. Ele possui 5 questões, sendo 2 abertas. Os instrumentos foram analisados na segunda aula e discutidos, esclarecendo as dúvidas.

Resultados

O instrumento foi respondido por 25 familiares. 80% afirmam falar abertamente sobre morte em casa. Quanto a reação no momento de falar sobre morte, 46% apresentaram atitude positiva. Os demais expressaram receio, negação, apreensão, resistência, tristeza e até pavor ao falar sobre morte. 80% conhecem o desejo do especializando sobre a doação de órgãos. Ao serem questionados se já ouviram alguns tabus sobre doação de órgãos, 78% afirmam que já ouviram sobre comércio de órgãos, favorecimento financeiro, retirada de órgãos de pessoas vivas e influência religiosa negativa para doação. O último item pergunta sobre se acreditam na idoneidade do processo de doação de órgãos no Brasil e 63% afirmaram que sim. Os que não, atribuem a favorecimentos, comércio de órgãos e a influencia do atual cenário político com diversos escândalos.

Discussão e Conclusões

A maioria dos entrevistados falam sobre morte com suas famílias e conhecem o desejo do especializando sobre a doação. Essas pessoas também já ouviram sobre tabus que influenciam negativamente a decisão para a doação. Apesar disso, acreditam na idoneidade do processo de doação de órgãos para transplante no Brasil.

Palavras Chave

Morte, doação de órgãos, familia.

Área

ÉTICA, ENFERMAGEM, COORDENAÇÃO - Estatísticas locais