Dados do Trabalho

Título

ANÁLISE DO NÚMERO DE TRANSPLANTES DE RIM COM DOADORES FALECIDOS ENTRE OS ANOS DE 2012 A 2018 NO BRASIL

Introdução

A doação de órgãos após a constatação da morte encefálica é importante para milhares de pessoas em lista de espera para transplante. É o caso de pessoas em diálise que precisam de um rim para melhorar a qualidade de vida. Este trabalho tem como objetivo a elaboração de uma análise do número de transplantes renais com doadores falecidos entre os anos de 2012 e 2018.

Material e Método

O estudo utiliza da metodologia de pesquisa tipo retrospectiva descritiva analítica. Os dados foram retirados da base de dados do Registro Brasileiro de transplantes correspondentes aos transplantes renais com doadores falecidos no período de 2012 a 2018.

Resultados

Foram feitos 39511 transplantes renais totais nesse período. Entre esses, 30679(77,6%) foram de doadores falecidos. Os transplantes renais de doadores falecidos tiveram um aumento percentual total de 25%, sendo o ano de 2016 o único com redução(de 2,5%)comparado ao ano anterior. Já o maior aumento foi entre 2016 e 2017, de 11,5%. A sobrevida do enxerto teve redução de 77% para 64% e a sobrevida do paciente teve redução de 89% para 83%. No transplante renal intervivos, a sobrevida do enxerto variou de 88% para 80% e a sobrevida do paciente de 95% para 91%, no mesmo período.

Discussão e Conclusões

Houve aumento no número de transplantes renais com doadores falecidos no período analisado e um dos motivos é a maior taxa de doação de órgãos ao longo dos últimos anos. A taxa de sobrevida do enxerto e do paciente teve redução e permaneceu menor em todo o período comparado aos doadores intervivos. Um fator para isso seria o maior risco para o desenvolvimento de infecções em receptores de rim proveniente de doador falecido devido, provavelmente, ao maior tempo de isquemia fria do enxerto e a fatores de ordem imunológica.

Palavras Chave

transplante renal; doador falecido; enxerto