Dados do Trabalho

Título

O estado da arte na doação e captação de órgãos: uma visão acerca dos familiares

Introdução

Os transplantes de órgãos de doadores falecidos são a maioria, mas o processo de doação de órgãos é algo complexo. Para efetivar uma doação de órgãos de um doador falecido é necessário que o mesmo tenha diagnóstico de morte encefálica, autorização do cônjuge ou parente, critérios clínicos para aproveitamento dos órgãos, infraestrutura hospitalar desde o processo cirúrgico de retirada de órgãos até o transplante propriamente dito e acompanhamento dos transplantados. No entanto, não basta se ter uma infraestrutura hospitalar complexa adequada e diagnóstico de morte encefálica, se não houver autorização da família para doação, pois somente assim, segundo a lei nº 9.434/97, pode ser efetivada a doação de órgãos. Os números de recusas são variáveis entre os estados brasileiros, e constituem uma média nacional alta, sendo de 43% em 2018.

Material e Método

Revisão integrativa da literatura (RIL).

Resultados

A RIL observou 7 artigos, na plataforma LILACS, utilizando os descritores: Obtenção de tecidos e órgãos, família e morte encefálica (ME) Observou-se que a declaração da ME ainda é um tabu para muitas pessoas. Com isto gera dúvidas no momento da decisão familiar de doação dos órgãos. Observou-se que o não aceite está relacionado a vontade previamente expressa do potencial doador, discordâncias familiares com relação à doação, curto tempo para tomada de decisão e necessidade de velar o corpo. Bem como o AF está relacionado com a vontade de fazer uma boa ação, respeito a vontade expressa em vida do doador e esclarecimento familiar sobre a ME.

Discussão e Conclusões

Se faz necessário um melhor esclarecimento da população em relação a ME. Percebeu-se uma necessidade de se realizar mais pesquisas no que se refere ao papel da família no momento de decisão da doação de órgãos.

Palavras Chave

Obtenção de tecidos e órgãos; Família; Morte encefálica.